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Segundo dia de Salão do IFRS contou com seminários e mostras diversas


A chuva do sábado, dia 24, não atrapalhou o ânimo e a animação dos estudantes e servidores em participarem das mostras e seminários do segundo dia de Salão do IFRS. O evento ocorreu nos dias 23 e 24 de novembro, no Campus Bento Gonçalves, e reuniu 900 estudantes e servidores do IFRS.

Indissociabilidade e pós-graduação

A Sessão de Indissociabilidade ocorreu na manhã de sábado, 24 de novembro de 2018, com a apresentação de projetos que integram ensino, pesquisa e extensão. Foram 11 trabalhos, um crescimento expressivo frente aos seis da edição de 2017 e aos quatro do Salão de 2016, demonstrando que o tema vem recebendo cada vez mais atenção no IFRS.

 “Nessa sessão, conhecemos trabalhos que realmente tentam mudar a realidade da sociedade, estão comprometidos e demonstram um grande pertencimento à comunidade. Essa é a essência do que devem ser os Institutos Federais”, salientou o pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, Eduardo Girotto, no encerramento da atividade. A pró-reitora de Extensão, Marlova Benedetti, afirmou que muitas vezes se pensa a indissociabilidade como algo difícil de ser atingido, mas foi possível ver o quanto já se faz no IFRS. E o pró-reitor de Ensino, Lucas Coradini, considerou um avanço ter um espaço próprio para a apresentação dos trabalhos indissociáveis e anunciou, para 2019, um edital de fomento específico para esses projetos.

Houve também, na manhã de sábado, uma sessão para trabalhos produzidos em cursos de pós-graduação do IFRS, que contou 14 projetos apresentados.

Mostra de Inovação e Tecnologias

Equipamentos, metodologias, espaços e propostas inovadoras fizeram parte da Mostra de Inovação e Tecnologias do IFRS, que ocorreu na manhã de 24 de novembro de 2018, durante o 3º Salão. Foram 11 trabalhos de diferentes campi expostos e explicados ao público que passava curioso ao ver alguns dos resultados: entre eles um robô construído com peças de Lego, um drone ou um carrinho de controle remoto que começam a ganhar forma. A atividade passa a substituir a Mostra de Robótica anteriormente realizada junto ao Salão, com a proposta de ser mais abrangente e apresentar outras iniciativas inovadoras da comunidade acadêmica.

Arte e cultura

Iniciativas que envolvem arte e cultura desenvolvidas nos campi do IFRS foram divulgadas aos participantes do 3º Salão: apresentações musicais, teatro, grafite, artesanato. Entre os projetos estavam três do Campus Feliz que misturam arte, cultura e aproximam o IFRS da comunidade. Inspirados na cultura alemã do reaproveitamento de materiais, o “Artistando” e o “Artistando Quimicamente” utilizam erva mate usada, borra de café, casca de cebola e pétalas de rosas, entre outros materiais, para tingir tecidos que viram capas de almofadas e camisetas. Parte das técnicas é ensinada em oficinas para a comunidade. Trazendo elementos da cultura guarani e africana, o “Ceramicando” apresenta a fabricação de vasos e máscaras em cerâmica em oficinas nas escolas. Nos dois dias de Salão, as bolsistas Maria Júlia Hunning Ehiert, Jaqueline Rucks e Milene Juwe explicaram o funcionamento das atividades e mostraram objetos produzidos.

Avaliação

O 3º Salão de Pesquisa, Extensão e Ensino do IFRS recebeu três pesquisadoras de outras instituições de ensino enviadas pelo CNPq para realizar uma avaliação do evento, em especial do Sict. Na tarde de sábado, 24 de novembro, elas reuniram-se com o pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (Proppi), Eduardo Girotto; e com representantes da Proppi e dos setores de Pesquisa dos campi para uma pré-avaliação.

Entre destaques positivos, citaram o trabalho e o envolvimento dos estudantes de Ensino Médio, a presença dos orientadores ou co-orientadores nas apresentações, a transparência no acesso aos materiais institucionais e a forma como o IFRS abordou o tema central desta edição (Mulheres na Ciência), inserindo-o nos mais diferentes momentos. Foram avaliadoras pelo CNPq as professoras Rosélia Maria Spanevello, da Universidade Federal de Pelotas; Rosimar Serena Siqueira Esquinsani, da Universidade de Passo Fundo; e Mara Zeni Andrade, da Universidade de Caxias do Sul.

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