Retorno Seguro
IFRS planeja retomada gradual de atividades presenciais
A rede federal de educação está em planejamento para uma retomada gradual e segura de atividades presenciais. O IFRS emitiu recomendações para orientar essa etapa em suas unidades. Vacinação, protocolos de prevenção e observação à realidade local de contágio da Covid-19 devem ser considerados para diferentes fases de retorno. Saiba mais.
Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a partir de novas orientações do Conselho Nacional de Educação e dos Ministérios da Educação e da Saúde*, a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica deu início a um planejamento para a retomada gradual e segura de atividades presenciais. Para orientar essa etapa nas diferentes unidades do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), a gestão do IFRS na Reitoria e o Comitê Central de Enfrentamento da Covid-19 da instituição emitiram recomendações, considerando em especial que o Conselho Superior já aprovou resolução que regula a retomada gradativa de atividades acadêmicas presenciais (Resolução nº 15/2021). Um documento (Ofício Ofício Circular nº 199/2021) foi enviado nesta segunda-feira, dia 30 de agosto de 2021, aos diretores-gerais dos 17 campi e às Comissões Locais para Prevenção, Monitoramento e Controle da Covid-19 em cada uma das unidades.
No texto, orienta-se que toda a comunidade escolar realize a vacinação completa tão logo seja oportunizada, como medida de proteção individual e coletiva. E que o início de atividades práticas e de atendimento aos estudantes ocorra após a conclusão do esquema vacinal dos trabalhadores em educação da unidade, caso o contexto sanitário local permita.
Para avaliar essas condições locais, é sugerida a utilização da matriz de fases para o retorno presencial elaborada pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). De acordo com a matriz, cada etapa para um retorno gradual é condicionada a indicadores relacionados à pandemia, como a taxa de transmissão comunitária do novo coronavírus e o índice de vacinação da população. Dessa forma, no caso de agravamento do contágio na região, as medidas adotadas devem ser reavaliadas, podendo-se retornar para fases anteriores.
Conforme as recomendações enviadas nesta segunda-feira, as unidades do IFRS devem observar detalhadamente as orientações do Plano de Contingência para a Prevenção, Monitoramento e Controle da Covid-19 da instituição (2ª edição, de junho de 2021). É sugerido também que atividades de ensino híbrido sejam avaliadas em todos os cursos e as turmas de estudantes formandos tenham prioridade nas atividades presenciais. Outra recomendação diz respeito à retomada gradual à presencialidade dos serviços administrativos, por meio de escalas ou revezamento entre os servidores. Nesse caso, são prioridades os serviços com relação direta ao atendimento de estudantes; apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão; ou cujo formato remoto traga mais prejuízos.
Compromisso com a educação e com a segurança
O reitor do IFRS, Júlio Xandro Heck, salienta que a segurança da comunidade acadêmica é o que orienta as decisões institucionais desde o início da pandemia de Covid-19, e isso levou a instituição a desenvolver atividades administrativas e de ensino de maneira remota. Com a vacinação progredindo e a adoção dos protocolos estudados e divulgados pelo IFRS em documentos como o Plano Contingência para a Prevenção, Monitoramento e Controle da Covid-19 (2ª edição, de junho de 2021), o Protocolo para uso dos laboratórios e a Análise de ambientes críticos (todos podem ser acessados no site do IFRS), é possível planejar um retorno gradual às atividades presenciais.
“Essa retomada – que deve ser gradual, cautelosa e segura – converge com os compromissos do IFRS em ofertar educação de qualidade, zelando pelo acesso, permanência e êxito dos nossos estudantes, sem deixar de lado a saúde e a segurança de toda nossa comunidade. O cenário de pandemia trouxe graves prejuízos para a educação no país, indicando, infelizmente, um aumento das desigualdades e da evasão escolar, entre outras consequências”, observa Júlio.
O reitor orienta as direções dos campi e os Comitês para Prevenção, Monitoramento e Controle da Covid-19 em cada unidade a observarem atentamente as orientações e os documentos do IFRS relacionados à retomada de atividades presenciais e a darem início a um planejamento para que esse retorno ocorra de forma segura e respeite as características de cada unidade e região. Ele adianta também que em breve será publicada uma Portaria com diretrizes para a organização das atividades do IFRS no período de retomada da presencialidade. Haverá definição da ocupação dos espaços e o detalhamento dos grupos de servidores a serem priorizados na execução do trabalho remoto. O objetivo é reforçar a prevenção ao contágio do novo coronavírus e auxiliar as gestões e os servidores a se organizarem nesse momento (a Portaria nº 376 foi publicada no dia 31 de agosto de 2021 neste link, aba “Funcionamento das atividades no IFRS”).
Para pais e estudantes, as orientações são acompanhar os canais de comunicação do seu campus (site e redes sociais) para saber sobre o andamento do planejamento de retomada das atividades presenciais, bem como manter os cuidados para evitar o contágio do novo coronavírus e aderir à vacinação como medidas de proteção individual e coletiva, que permitirão um retorno presencial com segurança.
*Entre os documentos publicados com novas orientações pelo Conselho Nacional de Educação e Ministérios da Educação e da Saúde estão a Resolução nº 02, de 05 de agosto de 2021 do Conselho Nacional de Educação; e a Portaria interministerial MEC/MS nº 5, de 04 de agosto de 2021.
Leia também:
Saiba mais sobre o planejamento para a retomada gradual de atividades presenciais no IFRS