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Cinco campi do IFRS comemoram uma década de funcionamento


Há dez anos, cinco campi do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) abriam suas portas e iniciavam as atividades. As unidades de Canoas, Caxias do Sul, Farroupilha, Osório e Restinga comemoram uma década de ensino público aliado a iniciativas de pesquisa e extensão junto às suas comunidades.

• Devido à pandemia, os eventos de celebração ocorrem de forma virtual pelos sites e redes sociais dos campi (confira aqui).

O processo de levar educação pública e federal ao interior permitiu que regiões pudessem ter acesso a uma outra modalidade educacional, como lembra a reitora do IFRS à época, Claudia Schiedeck: “Isso mudou o perfil dessas regiões. Quando a gente olha para regiões até mesmo desenvolvidas, como a Serra Gaúcha, a gente vê que só tínhamos um curso superior federal até 2007. O que dizer então de regiões mais deprimidas economicamente, como Osório?”. 

Ela lembra que foi árduo o trabalho de “construir instituições do zero (literalmente)”. Além da infraestrutura física, havia diversas decisões a serem tomadas acerca de normatizações, regulamentações, corpo técnico administrativo e docente e regramentos para ensino, pesquisa e extensão. “Hoje, podemos perceber que já existem resultados consistentes nesses campi: mestrados profissionais, massa crítica de profissionais, alunos formados já dando retorno para a sua comunidade. A sensação de pertencimento e de agradecimento que nossos alunos possuem me dá a certeza de que as decisões daquele tempo foram as mais acertadas e que elas permanecerão em forma de história para nossos campi e comunidade acadêmica.”

O atual reitor do IFRS, Júlio Xandro Heck, destaca o protagonismo dos campi nas regiões em que estão inseridos, promovendo ensino, pesquisa e extensão alinhados às demandas da sociedade: “Basta chegar em qualquer uma dessas regiões e perguntar ‘onde fica o campus do IFRS?’, e as pessoas respondem com entusiasmo. Isso é reconhecimento! E só chegamos a este momento graças ao alinhamento com as demandas das sociedades locais. As comunidades abraçaram os campi do IF e os campi abraçaram as comunidades.”

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