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Ontem alunos, hoje docentes – a trajetória de quem faz parte do IFRS


Professora Carolina Kruse Ramos com alunos.

Para celebrar o 15 de outubro, dia do professor, conheça relatos de docentes do IFRS que já foram alunos de cursos superiores na instituição. 

Quem nunca teve aquele educador que incentivou a gostar de ler, calcular, aprender um novo idioma, fazer experimentos, praticar esportes, estudar música ou ainda foi o ouvido atento quando necessário? Não importa sua idade, esse profissional deve ter estado presente em algum momento da sua vida.

No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), mais de mil professores trabalham diariamente e participam da vida de cerca de 20 mil estudantes. Esses docentes atuam no ensino médio técnico, nos cursos superiores de graduação, pós-graduação e na educação a distância (EaD). Eles podem ser efetivos, substitutos, temporários ou visitantes, abrangendo diversas áreas do conhecimento. Além das aulas, muitos coordenam projetos de ensino, pesquisa e extensão, organizam ou participam de eventos científicos, esportivos, artísticos e culturais. Dessa forma, oferecem oportunidades para além do ensino aos alunos da instituição.

Para o pró-reitor de Ensino, Fábio Marçal, os professores são parte fundamental para que o IFRS alcance a visão institucional de ser referência em educação, ciência e tecnologia, “Nossos docentes desempenham um papel fundamental no dia a dia do IFRS. Nossa instituição assume um compromisso social e representa uma perspectiva popular de educação. Por isso, temos a convicção de que formar e valorizar professores é comprometer-se com a sociedade.”

Experiências na trajetória docente

Alguns profissionais que hoje atuam como professores no IFRS já estiveram “do outro lado”, foram estudantes da instituição. Para alguns, foi a vivência como aluno que despertou o interesse na docência. Esse é o caso da professora Carolina Kruse Ramos, do Campus Restinga. Ela é egressa da turma de 2010 do curso de Processos Gerenciais do Campus Porto Alegre. Apesar de sempre ter brincado de ser professora na infância, Carolina diz que não considerava como um objetivo profissional.

Carolina em sala de aula

“Durante a graduação, não via a docência como uma possibilidade, mas participei de muitas visitas técnicas, inclusive internacionais, além de grupos de pesquisa, projetos de extensão, organização de eventos, entre outras atividades que me levaram a prestar concurso para docente em 2018.” Carolina foi efetivada em 2021, deu aulas inicialmente no Campus Veranópolis e, em 2024 foi removida para a Restinga. Ela relata que é uma satisfação poder auxiliar os alunos e sentir o prestígio, o respeito e o carinho no contato que tem com eles e com a comunidade.

 

Érick durante evento no Campus Caxias do Sul

O professor de matemática Érick Scopel, do Campus Caxias do Sul, é docente efetivo (concursado) desde 2016. Assim como Carolina, ele também não imaginava trabalhar com educação, já que iniciou os estudos no IFRS por uma questão de facilidade. “A vontade de ensinar nasceu da oportunidade de cursar uma graduação gratuita em uma instituição federal na cidade onde morava”. Erick comenta: “Entrei como aluno em 2011 (o campus foi inaugurado em meados de 2010) e passei por diversos papéis: estudante, participante de projetos, estagiário, docente, coordenador de curso, coordenador de ensino e outros”. Para ele, dar aula no IFRS é poder devolver conhecimento e contribuir com a instituição em que se formou.

Também diz que o curso o preparou para ser um profissional da docência, pois teve disciplinas teóricas e práticas que simulavam situações de uma sala de aula, além de estágios e da participação em projetos de ensino, pesquisa e extensão. “Foi durante a graduação que tive contato com a área da inclusão, o que me possibilitou conhecer diferentes metodologias de ensino voltadas, em especial, para pessoas com deficiência visual (cegueira)”, conclui.

Juliana Lazzarotto é professora substituta de física no Campus Bento Gonçalves desde 2023 e também estudou no mesmo local onde hoje leciona. Diferentemente de Carolina e Érick,  desde a infância Juliana sabia que queria ser professora, o que a levou a cursar o magistério durante o ensino médio. Nesse período, quando sua escola não possuía nenhum professor com habilitação em física, decidiu seguir carreira acadêmica na área. Juliana iniciou os estudos em uma instituição de ensino privada e precisava de dois empregos para pagar a graduação. Logo, descobriu o Campus Bento Gonçalves, fez o processo seletivo e migrou para o Instituto.

Juliana em evento de Física

Ela conta que, enquanto estudante, o IFRS ofereceu muitas possibilidades de crescimento: “Em 2013 me inscrevi para um programa de licenciaturas internacionais e pude cursar dois anos da faculdade em Portugal. No meu retorno ainda tive a chance de ser bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e participar de outros projetos de ensino que agregaram na minha formação”.

Juliana pretende futuramente prestar concurso e fazer parte da equipe efetiva da instituição. “Me sinto orgulhosa por poder oferecer aos nossos estudantes o mesmo ensino e as oportunidades que tive. Ensino física, mas além disso estamos aqui também para oferecer suporte e formação humana aos nossos jovens.”

 

Para ser professor

Assim como a Carolina, o  Érick e a Juliana, os interessados em seguir a carreira docente podem conferir as oportunidades de formação no IFRS. Para conhecer as licenciaturas, é possível consultar a lista no Guia de Cursos. Quem deseja continuar os estudos na área da educação após a graduação, pode se interessar pelas  especializações e mestrados, além das opções de cursos gratuitos na modalidade EaD voltados para a área educacional.

 

 

 

 

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