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Monkeypox em números e a transmissão
Confira texto da campanha sobre a monkeypox, doença infecciosa que vem se espalhando pelo mundo, pelo Brasil, pelos estados e, provavelmente, pela sua cidade.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) integra a Rede Interinstitucional de Enfrentamento da Desinformação em Saúde (Redes), que está promovendo uma campanha de conscientização sobre a monkeypox. Confira nos cards as principais informações sobre a transmissão do vírus e consulte fontes confiáveis de informação sobre o surto atual.
Combater a desinformação também é medida de saúde
Pelo menos duas questões sobre a doença têm sido alvo da onda de desinformação. Tanto a versão do nome inicialmente usada – varíola dos macacos – quanto a atual (monkeypox é varíola dos macacos em inglês) dão margem ao entendimento de que os animais transmitem a doença. Mas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no surto atual a transmissão vem se dando entre pessoas. Não por acaso, a OMS convocou um grupo de especialistas para rebatizar a doença.
Outro tópico delicado é o alto índice de casos registrados em homens que fazem sexo com homens. Os motivos ainda vêm sendo estudados, mas os números estão longe de significar que a doença seja classificada como uma infecção sexualmente transmissível ou que este grupo social seja o único propenso a contrair o vírus monkeypox. Qualquer pessoa pode adoecer se não se proteger adequadamente.
Integrante da Redes e coordenadora do Laboratório de Mídia, Discurso e Análise de Redes Sociais (Midiars) da UFPel, a professora Raquel Recuero defende que, em surtos como esse, o combate à desinformação seja considerado uma medida de saúde pública.
Saiba mais no site da Redes.
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