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IFRS está mais uma vez entre as melhores universidades do mundo


Estudantes em frente a fachada do IFRS Campus Bento Gonçalves. Logo abaixo frase: IFRS entre as melhores universidades do mundo.

Pelo segundo ano consecutivo, o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) está presente no ranking do Centro de Classificações Universitárias Mundiais (CWUR). A lista classifica o que o CWUR considera como as melhores universidades do mundo, e a relação 2020/2021 foi divulgada nesta segunda-feira, 8 de junho de 2020. São citadas 2 mil instituições de diferentes países. O IFRS aparece na posição 1.543 em nível mundial e, se considerado apenas o ranking de performance na pesquisa, está na colocação 1.466. Neste ano, 57 instituições brasileiras figuram na relação, estando o IFRS na 42ª posição e sendo o único Instituto Federal.

Conforme o CWUR, a metodologia do ranking considera quatro áreas: qualidade da educação, emprego de ex-alunos, qualidade do corpo docente e desempenho da pesquisa. O IFRS destacou-se no desempenho da pesquisa, o qual é baseado em: a) resultado da pesquisa, medido pelo número total de trabalhos de pesquisa, b) publicações de alta qualidade, medidas pelo número de trabalhos de pesquisa que aparecem em periódicos de primeira linha, c) influência, medida pelo número de trabalhos de pesquisa que aparecem em periódicos altamente influentes, e c) citações, medidas pelo número de trabalhos de pesquisa altamente citados.

O reitor do IFRS, Júlio Xandro Heck, declara que a classificação representa, ao mesmo tempo, orgulho e responsabilidade. “Insisto sempre que constar de rankings não está entre os nossos objetivos institucionais, mas não podemos desconsiderar que se trata de um importante reconhecimento ao que está sendo feito no IFRS. E estar presente pelo segundo ano consecutivo certamente nos enche de orgulho e de responsabilidades. Em tempos complicados como os que vivemos, é um alento e uma alegria para todos nós”, salienta o reitor.

Diferenciais

O bom desempenho do IFRS na área pode ser explicado pela qualificação dos servidores e por políticas de fomento à pesquisa e à inovação, avalia o pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação do Instituto, Eduardo Girotto. Ele lembra que dos 2.300 professores e técnicos, em torno de 1.500 são mestres ou doutores. “Podemos citar também o esforço de nossos pesquisadores em desenvolver projetos que atendam às demandas da sociedade, mas que ao mesmo tempo resultem em publicações de alto impacto científico”, aponta Girotto.

Segundo o pró-reitor, a política institucional que incentiva servidores a realizarem cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado estimula novas parcerias e produções qualificadas. Além disso, 2,5% do orçamento do IFRS são destinados a projetos de pesquisa e inovação. “Isso gera grande impacto e estimula o desenvolvimento de projetos de longa duração, além de novas iniciativas a cada ano”. Ele acrescenta ainda outros fomentos internos proporcionados pela instituição, como: apoio à manutenção de programas stricto sensu do IFRS; fomento a projetos indissociáveis de ensino, pesquisa e extensão; à criação e à manutenção de habitats de inovação (como fab labs e laboratórios makers), e à geração de novas tecnologias e proteção da propriedade intelectual.

Outro diferencial da instituição, e dos demais Institutos Federais do país, é que estudantes se envolvem em projetos de pesquisa desde o Ensino Médio. Muitos deles apresentam os resultados em eventos nacionais e internacionais, recebendo reconhecimento como destaques e premiações.

Pesquisas chegam à comunidade como soluções

Atender demandas da sociedade ou apresentar inovações para produtos e serviços estão entre os objetivos das pesquisas desenvolvidas pelos servidores e também por estudantes do IFRS nas mais distintas áreas.

E estão crescendo os pedidos de patentes e registros de produtos e serviços inovadores. Este ano, a instituição teve seu primeiro projeto de pesquisa patenteado: a “Cadeira de Rodas com Sistema Rotular Bilateral de Dobramento da Estrutura Frontal”. Oriunda de um projeto de pesquisa aplicada (que busca gerar conhecimento para a aplicação prática em determinado problema), a invenção recebeu a carta de patente no dia 28 de abril de 2020. A iniciativa é do professor Juliano Cantarelli Toniolo, do Campus Caxias do Sul do IFRS, em parceria com o empresário Fábio Leandro de Lima (leia mais aqui).

Além desse, há outros oito pedidos de patentes depositados no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi) em processo de avaliação, e o IFRS já contabiliza 13 registros de softwares concedidos.

Vitrine de projetos e competências do IFRS

Os projetos de pesquisa do IFRS podem ser consultados em um sistema denominado Portfólio IFRS. No site, qualquer interessado consegue saber mais sobre produções científicas e técnicas da instituição, bem como projetos de ensino, pesquisa e extensão. É possível, ainda, verificar os grupos de pesquisa, ambientes de inovação, recursos tecnológicos, competências e áreas de atuação de docentes e técnicos administrativos.

O Portfólio IFRS dá visibilidade a boas iniciativas e permite que potenciais parceiros conheçam expertises dos servidores e a estrutura da instituição, favorecendo uma aproximação para o desenvolvimento de projetos cooperados. As parcerias são facilitadas ainda pelo Escritório de Projetos do IFRS, que também articula com fundações de apoio melhorias no fomento e na gestão dos projetos.

 

Sobre o Centro de Classificações Universitárias Mundiais

O Centro de Classificações Universitárias Mundiais (CWUR) apresenta-se como uma organização de consultoria que fornece assessoria política, insights estratégicos e serviços de consultoria a governos e universidades para melhorar os resultados educacionais e de pesquisa. Entre as atividades da CWUR está a publicação de rankings universitários globais.

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