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Conheça a experiência da estudante do Campus Restinga que fez intercâmbio em Cambridge


Estudante Kauane Santos Oliveira em pé próxima de alguns vasos de plantas segurando uma pasta com o texto "Imerse Education".

Kauane Santos na Universidade de Cambridge, na Inglaterra

Em setembro de 2020, Kauane Santos Oliveira, hoje no quarto ano do curso Técnico em Eletrônica Integrado ao Ensino Médio do Campus Restinga do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), ganhou uma bolsa para fazer um intercâmbio de 15 dias na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, em uma das faculdades mais renomadas mundialmente.

A estudante se inscreveu para o Immerse Essay Competition, uma competição na qual alunos de 13 a 18 anos criam textos relacionados a assuntos de sua escolha. A redação de Kauane falou sobre engenharia e foi nomeada “Transistores: os neurônios da tecnologia”, destacando a importância de transistores ainda nos dias atuais. Ela conta que não tinha esperanças de ser aprovada e acreditava que não tinha capacidade para escrever algo realmente bom. Mas, para sua surpresa, no dia 15 de setembro de 2020, recebeu o e-mail que avisava de sua classificação para o intercâmbio. 

Devido à pandemia de Covid-19, a viagem foi adiada, ocorrendo apenas no início de agosto deste ano.

A sonhada viagem:

Foi uma jornada intensa de imersão na cultura e na educação inglesas. Em Cambridge, Kauane se comunicou apenas em inglês, tanto nas salas de aula, quanto com os demais intercambistas, mentores e tutores. Sua rotina era rígida, com horários para o café da manhã, aulas no turno da manhã, almoço, mais aulas pela tarde, além de atividades à tarde (passeios pela cidade) e à noite (dentro do campus, com jogos, filmes etc). 

Os alunos fizeram apresentações e trabalhos para as aulas e montaram um projeto final para apresentar na conclusão do curso. Kauane construiu uma maquete de ponte e lembra que se sentiu completamente imersa na vida de um estudante de engenharia. 

Ao falar dos maiores aprendizados com a experiência, Kauane frisa que sua educação no IFRS não a deixou atrás de outros alunos, mas que muitos ainda têm uma visão limitada sobre os países fora da Europa, causando assim uma falta de visão crítica para pautas sociais. A estudante mencionou que, apesar de ter amado a experiência com a área de engenharia, sua experiência com diversas culturas dentro do curso desenvolveu nela a certeza de que a carreira que ela quer mesmo seguir é nas Relações Internacionais, pois quer manter contato com outros costumes, contribuindo também para valorizar o Brasil e a cultura local.

 

Texto – projeto de extensão “O IFRS mais perto da comunidade – divulgando ensino, pesquisa, extensão e oportunidades”, elaborado pela bolsista Bruna Assis, estudante do Campus Restinga do IFRS, e editado pelo Departamento de Comunicação da Reitoria do IFRS

 

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