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Três perguntas para Lucas Coradini, pró-reitor de Ensino do IFRS


Para que os servidores conheçam mais dos pró-reitores que assumiram no mês de junho de 2018 e das pró-reitorias, o informativo IFRS Registra repetirá a série realizada no ano de 2016 de breves entrevistas, em “três perguntas”. A primeira é com o novo pró-reitor de Ensino, Lucas Coradini.

 

1) Quem é Lucas Coradini?

Graduado em Ciências Sociais, mestre em Sociologia e doutor em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Líder do grupo de pesquisas vinculado ao CNPq intitulado “Núcleo de Estudos em Políticas Públicas”, no qual tem desenvolvido pesquisas sobre políticas governamentais, elaboração, monitoramento e avaliação de políticas públicas, políticas públicas em educação e políticas públicas de gênero e juventude. É servidor público há dez anos, tendo iniciado sua carreira na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, como técnico administrativo em educação. Ingressou no IFRS em 2013, no cargo de técnico em assuntos educacionais, e em 2015 como professor de Sociologia. Nestes cinco anos de IFRS, teve a oportunidade de vivenciar as realidades de três campi de fases distintas (Farroupilha, Porto Alegre e Viamão), exercendo funções em diferentes setores, o que propiciou uma visão sistêmica sobre os diferentes fazeres institucionais. Exerceu atividades de gestão enquanto chefe de gabinete; coordenador de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação; e diretor de Ensino, esta desempenhada nos últimos dois anos e meio, no Campus Viamão. Exerceu ainda dois mandatos no Conselho Superior do IFRS, como representante técnico-administrativo do Campus Farroupilha (2013-2014) e como representante docente do Campus Viamão (2016-2018).

 

2) O que faz a Pró-reitoria de Ensino?

À Pró-reitoria de Ensino compete planejar, desenvolver, controlar e avaliar a execução das políticas de ensino homologadas pelo Conselho Superior e, em consonância com as diretrizes emanadas do Ministério da Educação, promover ações que garantam a articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão.  É o órgão executivo que planeja, superintende, coordena, fomenta e acompanha as atividades e políticas de ensino no IFRS.

 

3) Quais os planos para a Pró-reitoria de Ensino?

Acredito que os institutos federais cumprem um importantíssimo papel social na democratização do acesso ao ensino e elevação da escolaridade, além de atuarem como agentes de desenvolvimento nos territórios em que se encontram, promovendo ensino, pesquisa e extensão de forma alinhada aos arranjos sociais, culturais e produtivos locais. Nesse sentido, é preciso dar concretude a essa vocação institucional, aprimorando a política de ingresso discente, as ações de inclusão e a política de ações afirmativas. Tem se mostrado fundamental também uma maior atenção quanto à evasão e retenção escolar, e a melhoria dos nossos indicadores institucionais. Por isso, umas das ações prioritárias dessa gestão é a implementação do Plano de Permanência e Êxito, que envolverá um trabalho colaborativo de todos os campi. Deve contribuir para esse objetivo a criação de um Observatório de Indicadores Institucionais, para produzir dados subsidiários às ações de permanência e êxito, bem como a todas as demais políticas e ações institucionais. Há ainda muito a avançar também em relação à Política de Formação Docente, para aprimoramento do nosso quadro de servidores, e na Política de Alimentação Escolar, que deve ser pensada sob os preceitos da segurança alimentar e nutricional sustentável. Outro aspecto imperioso de ser observado é o cumprimento dos mínimos legais estabelecidos para a oferta de cursos técnicos integrados ao ensino médio, Proeja e licenciaturas, que necessariamente deverão ter a oferta de vagas ampliadas. Destaco ainda como proposta importante desta Pró-reitoria a criação de uma Diretoria de Assuntos Estudantis, que deve estabelecer um outro nível de relação com o nosso estudante, mais atento a suas pautas, ampliando a interlocução e a participação do segmento discente na gestão. Por fim, pretendemos abrir o diálogo com a comunidade para a revisão de alguns documentos e normativas institucionais, buscando a simplificação e desburocratização dos processos, propiciando maior dinamismo à instituição e eficiência à gestão.

 

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