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Projeto do Campus Farroupilha instalou 15 cisternas em residências e escolas


Reservatório de água acoplado junto a canos de água.

Quinze cisternas de reaproveitamento de água da chuva foram instaladas no município de Farroupilha por meio do projeto de extensão do IFRS – Campus Farroupilha Minicisterna Residencial durante o ano de 2022. E para o projeto ocorrer na prática, o coordenador da ação, Murillo Azevedo, contou com o apoio de três estudantes bolsistas.

Visando a sustentabilidade, a ideia das cisternas é armazenar a água da chuva – não potável – para ser utilizada em atividades domésticas, como lavagem de pisos, calçadas, paredes, carros, irrigação de plantações, jardins, entre outros. Mas para instalar, os integrantes do projeto precisaram ir além dos conhecimentos de sala de aula: “Os alunos tiveram um envolvimento efetivo no planejamento, desenvolvimento, instalação e manutenção das cisternas. Além de aprender a trabalhar com ferramentas manuais de carpintaria, eles tiveram a oportunidade de contribuir com um projeto da sua concepção até os resultados”, explica o professor.

Energia que cai do céu

O docente comenta que é importante a conscientização e preservação da água: “As duas principais fontes de energia utilizadas por nossa civilização, literalmente caem do céu, luz do sol e chuva, e é importante conscientizar as pessoas que aproveitar essa energia limpa e renovável está ao nosso alcance.”

Essa ideia, incentivou a estudante Maria Eloisa Furtado, do 1° ano do Téc. em Administração Integrado ao Ensino Médio, a integrar a iniciativa: “Minha participação no projeto teve início com aquela vontade de ajudar, um pouquinho pelo menos, a preservação do meio ambiente. Sabendo da condição em que estamos vivendo, em relação à escassez de água, a minicisterna vem a calhar perfeitamente.”

Instalações

Ao todo, 13 residências de Farroupilha receberam as instalações de uma minicisterna. O campus e o Colégio Estadual Farroupilha (CEF) também ganharam os seus equipamentos: “A receptividade foi ótima, já que a comunidade devia manifestar interesse em adquirir as cisternas. No CEF, professora de química Elizete Baggio, juntamente com o diretor, Vandre Fardin, entraram em contato com a intenção de promover a sustentabilidade na escola e reduzir o consumo de água”, explica Murillo.

Maria ressalta essa diferenciada vivência na sua trajetória acadêmica: “Ao finalizar o projeto, eu consegui adquirir experiência com algumas ferramentas e na montagem da cisterna. Fico muito feliz por termos conseguido atingir mais de 10 famílias. Espero, ano que vem, impactar positivamente mais família do nosso município”.

Além da estudante, também auxiliaram a tocar em frente a ação, os estudantes Julia Barcelos Almeida e Kauã Sudarte , ambos do 1º ano do Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio.

A ideia do coordenador do projeto é que, em 2023, a iniciativa siga e mais famílias possam receber as minicisternas.

 

Matéria Comunicação do Campus Farroupilha

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