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Mão na massa: Mais 10 laboratórios makers vão estimular a aprendizagem prática no IFRS


O Instituto já soma 15 laboratórios que permitem transformar ideias em produtos de forma simples e barata, auxiliando estudantes e comunidade externa

Dez campi do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) foram contemplados com materiais para a montagem de laboratórios makers, que vão contribuir para que os estudantes transformem a teoria em prática. Assim, os alunos “aprendem fazendo” e têm a criatividade incentivada, assim como a inovação e o empreendedorismo. As unidades estão recebendo equipamentos como impressora 3D, cortadora CNC laser, scanner 3D, furadeira, lixadeira, parafusadeira, serra, notebook e outros…

Os projetos foram contemplados em duas diferentes iniciativas de fomento e estão sendo equipados desde o ano passado. Bento Gonçalves, Ibirubá e Osório foram selecionados em edital da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) para apoio à criação dos Laboratórios IFMaker na Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica no ano de 2020. Já  Alvorada, Canoas, Farroupilha, Restinga, Rio Grande, Sertão e Viamão foram contemplados no edital interno do IFRS para Apoio a Projetos Para Implantação e Estruturação de Habitats de Inovação e Empreendedorismo no ano de 2021. No total dos dois editais são quase R$ 500 mil em equipamentos.

O coordenador do Escritório de Projetos do IFRS, Anderson Yanzer, explica que os espaços poderão ser utilizados para atender demandas de projetos de ensino, pesquisa e extensão que necessitem algum tipo de fabricação digital ou construção de protótipos. Estudantes, servidores e comunidade externa também poderão apresentar necessidades e solicitar o uso dos equipamentos, o que será avaliado.

“A proposta é oferecer ferramentas e equipamentos para que os usuários consigam materializar ideias e fabricar protótipos, sejam eles a criação de um aplicativo, um projeto de robótica, um sensor, um dispositivo tecnológico, um game, um brinquedo, uma forma geométrica ou outra”, comenta. Segundo Anderson, como são espaços compartilhados, os colegas podem se ajudar, sugerir e dar palpites uns para os outros. “Além do exercício prático, os usuários aprendem sobre a importância do trabalho em equipe e de construir algo juntos. É ensinar e aprender ao mesmo tempo e entregar um produto feito por todos.” 

Início do funcionamento

Atualmente, dos dez laboratórios contemplados nos dois editais, está em operação o laboratório IFMaker do projeto PIPA, no Campus Bento Gonçalves. Os demais espaços estão em processo de montagem e estruturação e devem abrir para servidores, estudantes e também para comunidade externa conforme as atividades presenciais forem retomadas. Os estudantes interessados podem procurar no seu campus os responsáveis pelos espaços para conversarem sobre as diferentes possibilidades.

Outros laboratórios já estavam em funcionamento antes da pandemia e auxiliaram inclusive na produção de equipamentos de proteção individual (EPIs) para o enfrentamento do novo coronavírus. São eles o laboratório do Centro Tecnológico em Acessibilidade (CTA), localizado no Campus Bento Gonçalves; o do Campus Caxias do Sul; o PoaLab, do Campus Porto Alegre; o InovaLab, da Restinga; e o IdeaLab, de Farroupilha (IdeaLab).

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