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Instituto e universidade chinesa firmam cooperação para pesquisas em agricultura sustentável e recuperação de solos
O acordo prevê o uso de equipamentos e tecnologias do National Key Laboratory e do Centro Nacional de Pesquisas em Engenharia, ambos da Universidade de Hohai. A iniciativa cria as bases para o desenvolvimento de projetos conjuntos entre pesquisadores das duas instituições.
Durante a visita ao Brasil, o professor Chen Lihua, representante da Universidade de Hohai, conheceu locais e iniciativas vinculados ao IFRS. Ele foi acompanhado pelo pró-reitor de Desenvolvimento Institucional, professor Lucas Coradini, e pela pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, professora Flávia Twardowski.
Em Viamão, estiveram no Parque Tecnológico, no Campus Viamão do IFRS e no Assentamento Filhos de Sepé, onde conheceram projetos e ações relacionadas à agroecologia e à sustentabilidade. Participaram dessa etapa o coordenador técnico do Programa EcoViamão e professor do Campus Viamão Claudio Fioreze, o presidente da Associação dos Moradores do Assentamento Filhos de Sepé (Aafise) Huli Zang, o representante da Cooperativa dos Produtores Orgânicos da Reforma Agrária de Viamão (Coperav) João Guilhermino Prieto Félix, o integrante da equipe de apoio técnico do EcoViamão Ricardo Capparelli Pellegrini e o CEO da Sino-Lac Amazônia Marcius Nei Santos.
A visita incluiu também o Campus Porto Alegre do IFRS, onde o grupo conheceu o PoaLab, Laboratório de Fabricação Digital, acompanhado do diretor do campus, Sérgio Viana, e do coordenador do laboratório, professor André Peres.
Segundo Coradini, o IFRS tem potencial para contribuir de forma significativa com a parceria.
“O IFRS possui diversos campi com atuação na área agrícola, o que amplia a perspectiva de testagem de biofertilizantes e práticas de regeneração de solos em diferentes cultivos e biomas.”
O pró-reitor destacou também a relevância da cooperação internacional.
“A China tem se destacado no desenvolvimento tecnológico para a agricultura, seja com drones, máquinas de pequeno porte para a agricultura familiar ou produção de bioinsumos. Este conhecimento é estratégico para o fortalecimento da agricultura brasileira, sobretudo no contexto de transição agroecológica e mitigação das mudanças climáticas.”
O próximo passo será a formação de um grupo de trabalho com especialistas das duas instituições, responsável por delinear os projetos de pesquisa a serem executados.
Texto e fotos: Comunicação do Campus Viamão





