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IFRS esteve na organização, em quadra e na arquibancada das Surdolimpíadas


Delegação do IFRS de máscara e segurando bandeira da instituição.

Visita técnica de estudantes do Campus Caxias do Sul às Surdolimpíadas

Neste ano de 2022, a América Latina sediou pela primeira vez as Surdolimpíadas. O megaevento ocorreu em Caxias do Sul e reuniu mais de 5 mil pessoas, que representaram 77 países na disputa de 20 modalidades no masculino e 18 no feminino, de 1º a 15 de maio. Integrantes da comunidade do IFRS estiveram presentes em quadra, na comissão organizadora e na arquibancada!

O professor Gustavo de Araujo Perazzolo, do Campus Caxias do Sul, é presidente do Comitê Internacional de Esportes para Surdos e foi quem indicou a cidade para receber o evento, atuando também junto à organização dessa edição, que foi a 24ª. Ele já participou de sete Surdolimpíadas e conta que ter o evento em um município gaúcho foi a realização de um sonho. Quando questionado sobre qual seu próximo projeto na área, Gustavo salienta: “Manter a visibilidade dos surdos no esporte. Esse sempre será meu maior projeto de vida.” Também fez parte da equipe organizadora o estudante do Campus Porto Alegre Gilmar Pereira Vaz, do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais.

Seleção brasileira de basquete feminino, com participação de estudante e professora do IFRS

Em quadra, uma estudante e uma professora do IFRS integraram a seleção brasileira de basquete feminino (foto ao lado): Carolina Comerlato Sperb, docente do Campus Porto Alegre, e Laura Backendorf Andreazza, aluna do Campus Caxias do Sul. Ambas comentam como é desafiador ser atleta no Brasil, devido ao pouco incentivo. No entanto, acreditam que o país ter sediado as Surdolimpíadas ajudará a vencer esses obstáculos. “Foi importante para a visibilidade da comunidade surda mundialmente.  E também para que os ouvintes conheçam mais sobre nós, surdos. Tomara que estimule a destinação de verbas e o apoio para o esporte”, fala Carolina.

Laura comenta também sobre a experiência de representar o país no evento, conhecer tantas pessoas e outras línguas de sinais. “O Brasil ter sido sede de uma Surdolimpíadas foi um marco histórico. Trouxe visibilidade à comunidade surda, aos atletas surdos e à língua de sinais. Com as Surdolimpíadas, podem surgir patrocinadores e novos atletas, além de mostrar a nossa comunidade surda ao mundo”, observa.

E o IFRS esteve presente ainda na arquibancada. Pela disciplina de Educação Física, estudantes do Campus Caxias do Sul, dos cursos técnicos em Química e em Plásticos, realizaram uma visita técnica aos jogos de voleibol (foto em destaque). Além de torcer, eles observaram a comunicação entre atletas e técnico, os movimentos do árbitro e as decisões do técnico. Foram acompanhados pelas professoras Heloisa Santini e Camila Felin Fochesatto.

 

Fotos: arquivo pessoal e divulgação Surdolimpíadas

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