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Festival #MundoIFRS emociona com música produzida nos campi
O relógio marcava 7h30min na manhã fria de sábado, 9 de junho de 2018, quando a primeira excursão desembarcava no Campus Osório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Eram alunos e servidores do Campus Farroupilha que chegavam para tocar e trabalhar naquele dia que seria um marco na história do IFRS, a realização do I Festival de Música #MundoIFRS.
Foram doze apresentações musicais convidadas que misturaram estilos e integraram alunos e servidores de diferentes campi do IFRS: Alvorada, Farroupilha, Osório, Porto Alegre, Restinga, Rolante e Viamão. E o que se viu por lá foi talento, criatividade, esforço e muita disposição. O resultado de tudo isso não poderia ser outro: sucesso e emoção. A cada nova exposição, evidenciava-se o empenho de grupos algumas vezes pequenos, em outros momentos inseguros pelo pouco tempo de ensaio, mas que não deixaram a desejar, em nenhuma apresentação. A professora Mariana Petersen, do Campus Viamão analisa como um aprendizado: “Foi importante para os alunos conhecerem colegas de outros lugares, um campus diferente, se divertir e ouvir bastante música. Esse espaço é bem interessante para perder a timidez, apresentar-se para um público maior e diversificado”, conclui.
A aluna e cantora Milena Cunha, do curso técnico em lazer do Campus Restinga, conta que ficou nervosa, pois ainda não tinha cantado com a presença de tantas pessoas: “Foi uma oportunidade muito boa, vários integrantes nunca tinham se apresentado, adorei a experiência”. Milena viajou com colegas de todos os níveis de ensino do campus, coordenados pelo professor Roberto Souza. Ele destacou a promoção da integração entre os diversos campi do Instituto por meio do fazer artístico: “A música trabalha tão transversalmente em todas as áreas de diversos cursos que a gente possui, na Restinga temos alunos dos cursos de informática, lazer, letras, comércio e turismo. Juntos, a gente vai trocando experiências. Ter eventos assim no qual possamos compartilhar nossos desejos, anseios e o que estamos aprendendo e o que gostamos com outras pessoas é muito positivo”.
O professor do Campus Alvorada, Cleiton Oliveira, relata que os estudantes estavam apreensivos, visto que estavam ensaiando há, aproximadamente, um mês. “Eles gostaram muito de ter contribuído com a construção do Festival. A maioria ainda não tinha se apresentado em um palco, sobretudo em um evento com uma proposta como essa, na educação pública em um ambiente de respeito a diversidade, também aqui, diversidade de estilos e possibilidades musicais”. Cleiton comenta que o repertório foi construído coletivamente: “Para mim, foi uma rica experiência de construção coletiva. Tocamos músicas que eles escolheram e se dedicaram muito para acolher e tocar da melhor forma possível”, avalia o professor que levou alunos dos cursos técnicos integrados.
Além das apresentações musicais, o evento contou com teatro e danças durante os intervalos. Alunos dos Campus Farroupilha e Osório auxiliaram na realização do evento, dando apoio do início ao fim do Festival, ao lado dos idealizadores, a professora de música Agnes Schmeling, do técnico em audiovisual Bruno Acosta e do jornalista Nícholas Fonseca.
Segunda edição garantida
A ideia de fazer um festival musical surgiu de uma conversa informal entre Nícholas e Bruno. Com o apoio da Pró-reitoria de extensão, do diretor-geral, Claudino Andrighetto e da professora Agnes, a vontade tomou força e acabou por concretizar-se no último sábado. E a boa notícia é que haverá a segunda edição do evento. Segundo o reitor do IFRS, Júlio Xandro Heck, que participou da abertura do Festival, esse é um compromisso da gestão, e a próxima edição já está garantida. “Precisamos desses momentos que valorizem e disseminem arte, cultura e música no IFRS. É muito gratificante ver o empenho de tantas pessoas para que eventos como esse se realizem”, analisa. Estiveram presentes também a Pró-reitora de Extensão, Marlova Benedetti e os diretores-gerais dos Campi Osório, Claudino Andrighetto e Rolante, Jesus Rosemar Borges.
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