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Especial Mês da Família: Pais e filhos escolhem o IFRS para transformar a vida pela educação


Pai, mãe e filha sorriem em foto. A mãe utiliza uma camisa do IFRS.

Se a educação transforma vidas e abre novas possibilidades para as famílias, imagina para aquelas que estudam juntas? Em maio é comemorado o Dia Internacional da Família, instituído pela Organização das Nações Unidas, e com isso o IFRS apresenta histórias para reforçar que a educação pública é um direito de todos: #MundoIFRSparaTodoMundo.

Já pensou em, além de morar junto, estudar na mesma escola que seus pais ou irmãos? No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), são vários os casos em que parentes de primeiro grau estudam em alguma das 17 unidades da instituição. 

Neste texto especial do mês da família, conheça três histórias de pais e filhos que escolheram o IFRS para estudar. Eles são unânimes ao dizer que quando alguma dificuldade aparece, o apoio nos estudos e o incentivo estão presentes. 

Família que estuda unida permanece unida

O casal Alessandra e Jean Marcos Ziliotto escolheu o IFRS – Campus Veranópolis para a filha, Monicky, cursar o ensino médio integrado a um técnico (foto em em destaque). Foi uma forma de se aproximar da instituição e logo tomar outra decisão: também retomar os estudos, fazendo uma graduação. Hoje, os três são alunos do campus, uma experiência que mantém a família ainda mais unida.

Quando a filha Monicky estava se preparando para ingressar no IFRS, Alessandra fez um curso de curta duração na área de finanças no campus. Durante essa experiência, resolveu ir além e tentar o curso superior. Considerou a possibilidade de usar a nota do Enem de anos anteriores para a seleção de ingresso como uma oportunidade que merecia ser “agarrada com as duas mãos”. E estimulou o marido a acompanhar.

Os dois ingressaram em 2021, com aulas à noite: ela em Processos Gerenciais e ele em Análise de Desenvolvimento de Sistemas, que será sua segunda graduação. Monicky começou o Técnico em Administração no ano seguinte, no turno da tarde. São horários diferentes, mas eles têm professores em comum, participam de atividades acadêmicas juntos e podem se ajudar na hora de fazer trabalhos escolares.

Monicky lembra o quanto gostou de ser prestigiada pelos pais quando se apresentou no campus com a equipe de um projeto musical, durante a Semana Acadêmica dos Cursos Superiores, em 2022. E para os pais, estar em contato com os professores da filha permite acompanhar mais de perto o desempenho. Por isso, Alessandra é só orgulho: “Ouvir os professores elogiando a tua filha por ela ser querida e esforçada é muito gratificante e emocionante”.

Jean acrescenta outras vantagens de estarem todos juntos na mesma instituição de ensino: “Aumenta o senso de integração e união, pois podemos compartilhar experiências quando discutimos o que aprendemos ou as atividades que realizamos”, aponta. Para ele, estarem juntos no IFRS significa que mais provavelmente vão compartilhar os mesmos valores e visões de mundo. 

A mãe, aluna do campus, motivou a filha a ingressar

De etnia Kaingang, Orilde Ribeiro cursa a licenciatura em Pedagogia enquanto sua filha Kalindi faz o primeiro ano do curso técnico em Informática integrado ao ensino médio no Campus Farroupilha. Elas comentam que estudar no IFRS foi uma oportunidade que apareceu, além de a instituição ficar próxima à comunidade indígena Pânónh Mãg, onde residem. A primeira a ingressar foi Orilde. “No momento em que minha filha ingressou, eu já estava estudando. Como mãe, motivei a Kalindi a entrar no IFRS.”

Orilde relata que, quando iniciou o ensino médio, no ano de 2000, na cidade de Tenente Portela, seu pai escolheu para ela o curso de magistério. “Na época eu não tinha noção do que seria. No decorrer dos anos fui descobrindo o gosto de trabalhar com as crianças. Me formei em 2004 e nesse tempo já tinha certeza da carreira profissional a seguir. Meu plano não era trabalhar nas escolas não indígenas, mas sim na comunidade onde nasci e cresci”, explica. Ela acrescenta: “Um dos momentos mais gratificantes foi, ao fazer estágio na escola na qual cursei todo o ensino fundamental, perceber os olhares de felicidade das pessoas que me viram estudar e depois de anos retornar como a futura professora”.

Atualmente, Orilde é professora na Escola Nivo, na comunidade em que reside, e à noite é aluna do IFRS. Já Kalindi estuda pela manhã no Instituto e faz parte de um projeto como monitora indígena. Para elas, estudar na mesma instituição é recompensador. Mãe e filha elogiam a oportunidade que o IFRS dá para os indígenas, de estudar, participar de projetos e se qualificar. 

Dividindo conhecimentos entre família 

Karin Santiago da Silva é mãe de Carolina e Clara e as três são estudantes do Campus Alvorada. A mãe cursa o sexto semestre de licenciatura em Pedagogia e as irmãs estão no curso técnico em Produção de Áudio e Vídeo integrado ao ensino médio, no segundo e primeiro ano, respectivamente.

Elas comentam que procuraram o IFRS por ser uma instituição reconhecida por sua excelência nos serviços prestados, pela proximidade da sua residência e por ser uma instituição federal e gratuita.

Karin conta que ficou afastada dos espaços escolares por 20 anos, devido à impossibilidade financeira de arcar com os custos de uma graduação particular e do transporte e por precisar se dedicar ao trabalho e aos cuidados com as filhas.

“Fiz o ensino fundamental e o médio em escolas estaduais em Alvorada, tendo concluído o ensino médio em 1999, sem grandes intercorrências ou reprovação”, explica. “As meninas me acompanham desde o meu ingresso no IFRS na metade de 2019. Por conhecerem e se identificarem com a proposta humanizada e flexível da administração, do ensino e dos projetos de pesquisa, ensino e extensão, demonstraram interesse em estudar ali”, complementa, acrescentando que também era a sua vontade ver a alunas como alunas do campus.   

Para Clara, estudar na mesma instituição de ensino da mãe e da irmã é algo único e estar no mesmo curso da irmã permite debater sobre o que ocorre nas aulas. Entre as vantagens de estudar em família, destaca que qualquer necessidade com relação ao campus ou ao curso, pode contar com a família. “Não tem desvantagem. Para mim, que estou chegando agora, é ótimo poder tirar minhas dúvidas com elas.”

Carolina comenta que estudar em família tem o benefício de dividir conhecimentos e saberes. “Percebo o campus como um ótimo lugar para dividir ideias entre família. O IFRS é um espaço muito acolhedor. Nós nos sentimos livres e confortáveis por saber que estamos usufruindo deste espaço de qualidade acadêmica”, finaliza.

#MundoIFRSparaTodoMundo

De diferentes campi, idades e gerações, as famílias de estudantes no IFRS reforçam a missão e os valores institucionais, como ofertar educação inclusiva e respeitar a diversidade. Acompanhe outros textos publicados este ano sobre a atuação do IFRS pela diversidade e inclusão:

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