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Dez restaurantes estudantis e cinco bibliotecas vão reforçar a estrutura do IFRS


Imagem com diversos prédios e céu azul. Sobre a imagem texto: Infraestrutura - Consolidação do IFRS

Serão contemplados com restaurantes os campi Alvorada, Canoas, Caxias do Sul, Erechim, Feliz, Osório, Ibirubá, Rio Grande, Rolante e Vacaria. Receberão um prédio de biblioteca Alvorada, Feliz, Restinga, Rolante e Vacaria.

  

Dez restaurantes estudantis e cinco bibliotecas serão construídos em unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). As obras estão em processo de contratação e estima-se que tenham início até janeiro de 2025, com duração de aproximadamente 12 meses. O investimento total será de R$ 24,5 milhões, recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal específicos para a consolidação de IFs.

Serão contemplados com restaurantes os campi Alvorada, Canoas, Caxias do Sul, Erechim, Feliz, Osório, Ibirubá, Rio Grande, Rolante e Vacaria. Receberão um prédio de biblioteca Alvorada, Feliz, Restinga, Rolante e Vacaria. A definição foi da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC), considerando as estruturas já existentes. O dinheiro é destinado para a construção dos novos prédios. Outros recursos serão necessários para a aquisição de móveis e equipamentos.

Futuramente, essas melhorias na infraestrutura podem contribuir com o desempenho dos estudantes e evitar evasão, avalia o pró-reitor de Ensino, Fábio Marçal. “São ações importantes de permanência e êxito. Garantem direitos básicos: alimentação e acesso à arte, cultura e literatura. Os restaurantes e as bibliotecas sinalizam condições dignas para que o nosso estudante se desenvolva, ampliando espaços de aprendizagem e tendo êxito no seu percurso acadêmico”, aponta.

 

Pesquisa e projeto

Os projetos foram elaborados pela equipe da Diretoria de Planejamento e Obras (DPO) do IFRS, adequados aos valores estipulados pelo MEC, de R$ 1,7 milhão por restaurante e R$ 1,5 milhão por biblioteca. A arquiteta Constance Manfredini conta que realizou uma pesquisa inicial, a qual incluiu análise de espaços e projetos semelhantes, consulta às regras da vigilância sanitária para os restaurantes estudantis e busca de informações sobre dimensionamentos de bibliotecas. Agora, esse trabalho será compartilhado no repositório dos Institutos Federais e poderá ser utilizado por outras instituições.

A equipe buscou ainda agregar elementos de sustentabilidade ambiental e flexibilidades para permitir adaptações do uso dos espaços conforme as necessidades de cada unidade, já que todas seguirão o mesmo modelo. Segundo a diretora de Planejamento e Obras, Queila Tomielo de Camargo, haverá uma apresentação detalhada para os gestores dos campi, e essas, juntamente com a equipe técnica, definirão a localização das novas estruturas.

 

Estrutura dos restaurantes e bibliotecas

Cada restaurante estudantil terá 500 metros quadrados e capacidade para atender até 200 pessoas sentadas. Estruturado em um único andar, contará com áreas para uma cozinha completa (incluindo espaços para recebimento de alimentos, câmara fria, áreas de cocção, preparação e lavagem), buffet e salão de refeições.

Terá ainda espaço para cantina; local de convivência, que poderá ser utilizado pelos alunos que quiserem trazer alimento, aquecer e fazer a refeição; e banheiros, entre eles um família, com trocador de bebê. Haverá um sistema para aproveitamento de água da chuva para uso nos sanitários e aberturas que permitam a ventilação cruzada, garantindo arejamento aos ambientes.

 

As bibliotecas terão aproximadamente 430 metros quadrados. Incluirão salas de estudos; local para atendimento; banheiros; e área para o acervo de livros, prevendo 98 estantes – atualmente são, em média, 20 nas bibliotecas dos campi contemplados. Haverá também um espaço multiuso de 40 metros quadrados, que poderá receber mini palestras ou outras atividades.

As paredes da área de acervo serão envidraçadas, garantindo luminosidade, mas com elementos vazados (cobogós) para controlar a insolação no interior. Queila explica que a estrutura representa melhorias e mais conforto para a comunidade acadêmica dessas unidades, que hoje ocupam salas construídas para outras finalidades como bibliotecas. Além disso, os espaços atuais serão liberados para novos aproveitamentos.

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