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Atividades nos campi celebram o dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha
Os campi Viamão, Vacaria e Canoas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), irão promover atividades em alusão ao dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, celebrada em 25 de julho. A data tem o objetivo de estimular a união dessas mulheres e incentivar a denúncia do racismo e do machismo enfrentados por elas até hoje em todo o mundo.
Confira as programações
No Campus Viamão, o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígena (Neabi) promove nos dias 24 e 26 de julho atividades pedagógicas em alusão à data. As ações vão ocorrer na Tecnopuc (Avenida Senador Salgado Filho – Jardim Krahe) e contam com rodas de conversa e sarau cultural.
Mais sobre o evento do Campus Viamão
No Campus Vacaria, as ações vão ocorrer presencialmente na instituição (Estrada Engenheiro João Viterbo de Oliveira, 306 – Zona Rural) no dia 25 de julho. As atividades envolvem a declamação de poesias, conversas com mulheres da Associação de Haitianos do município e do projeto Cine Teatro, exibição de fotografias e exposição sobre personalidades femininas negras.
Já no Campus Canoas, o evento organizado pelo Neabi vai acontecer presencialmente no dia 31 de julho a partir das 14h no auditório da instituição (Rua Doutora Maria Zélia Carneiro de Figueiredo, 870 – Igara). Os temas abordados nas palestras abrangem mercado de trabalho, empreendedorismo, produção de conhecimentos e ações extensionistas voltadas para mulheres negras, latino americanas e caribenhas.
Saiba mais sobre o evento do Campus Canoas
Sobre a data
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha surgiu em 1992, ano do primeiro encontro em Santo Domingos, República Dominicana. A partir daí nasceu a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas que, junto à ONU, lutou para o reconhecimento da data de 25 de julho.
No Brasil foi sancionada a lei 12.987, em 2014, que instituiu o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, a ser celebrado na mesma data. Trata-se de uma líder quilombola, nascida em 1700, no Mato Grosso. Ela deu visibilidade ao papel da mulher negra ao liderar por cerca de 20 anos a resistência contra o governo escravista, além de coordenar as atividades econômicas e políticas do quilombo do qual fazia parte.