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Série sobre o uso de terminologias aborda a avaliação da deficiência


O vídeo da série sobre as terminologias recomendadas no âmbito da educação inclusiva publicado hoje, dia 17, fala sobre a avaliação biopsicossocial da deficiência.

O conteúdo produzido pelo Centro Tecnológico de Acessibilidade (CTA) do IFRS, explica que Lei Nº 13.146 de 2015  determina que a avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:

 

  1. os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
  2. os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
  3. a limitação no desempenho de atividades; e
  4. a restrição de participação.

Conhecida como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), ela estabelece, também, que o Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência.

Em março de 2020, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) aprovou o Índice de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM) como instrumento adequado de avaliação da deficiência a ser utilizado pelo Governo Brasileiro.

Em julho, foi instituído (Brasil, 2020) o Grupo de Trabalho Interinstitucional sobre o Modelo Único de Avaliação Biopsicossocial da Deficiência, responsável por formular ato normativo regulamentando o artigo 2º da LBI, e tendo o IFBrM como instrumento-base. Para isso, deve incluir a definição da estrutura de avaliação, a capacitação dos profissionais avaliadores, a operacionalização da avaliação no nível federal e nos territórios. Esse trabalho deve ser concluído até fevereiro de 2021.

O IFBrM foi elaborado em 10 anos, nos quais evoluiu a partir de debates e estudos até chegar a versão atual. É baseado na Medida de Independência Funcional (MIF) e na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), que será o tema do vídeo da próxima semana.

Publicações anteriores da série:

  • Semana 14 – Plano Educacional Individualizado (PEI)
  • Semana 13 – Surdocegueira
  • Semana 12 – Deficiência múltipla
  • Semana 11 – Deficiência intelectual
  • Semana 10 – Deficiência visual
  • Semana 9 – Deficiência auditiva e surdez
  • Semana 8 – Deficiência física
  • Semana 7 – Tipos de deficiência
  • Semana 6 – Altas habilidades/superdotação
  • Semana 5 – Transtorno funcionais específicos
  • Semana 4 – Transtorno do espectro autista
  • Semana 3 – Pessoas com deficiência
  • Semana 2 – Público da educação especial
  • Semana 1 – Motivos para não usarmos a expressão “portador de deficiência”
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