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CTA publica o nono vídeo da série sobre terminologias
O Centro Tecnológico de Acessibilidade (CTA) do IFRS publicou hoje, dia 5, o nono vídeo sobre as terminologias recomendadas no âmbito da educação inclusiva. O tema abordado nesta semana é “deficiência auditiva e surdez”.
O Glossário da Educação Especial – Censo Escolar 2020 define deficiência auditiva e surdez da seguinte forma:
Consiste em impedimentos permanentes de natureza auditiva, ou seja, na perda parcial (deficiência auditiva) ou total (surdez) da audição que, em interação com barreiras comunicacionais e atitudinais, podem impedir a plena participação e aprendizagem do aluno. Dessa forma, são necessários recursos didáticos que valorizem a visualidade e possibilitem a superação das dificuldades de aprendizagem, especialmente da língua.
Fazer esta diferenciação não significa desconsiderar que a expressão surdez, sob a perspectiva da medicina, indica que o ouvido de uma pessoa não responde ao som da mesma maneira do que o da média da população e que pode haver diferentes níveis de surdez (leve, moderada, severa e profunda). Porém, é preciso considerar que o termo “surdo” assume uma definição sociocultural para um grupo de pessoas que faz questão de marcar que tem seu próprio conjunto de valores, língua, história e cultura. Assim, no âmbito da educação inclusiva utiliza-se termos diferentes para as condições de perda parcial ou total da audição.
Pelo ponto de vista legal, considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz, conforme determina o Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Publicações anteriores da série:
- Semana 7 – Tipos de deficiência
- Semana 6 – Altas habilidades/superdotação
- Semana 5 – Transtorno funcionais específicos
- Semana 4 – Transtorno do espectro autista
- Semana 3 – Pessoas com deficiência
- Semana 2 – Público da educação especial
- Semana 1 – Motivos para não usarmos a expressão “portador de deficiência”