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Deficiência visual é o tema da série do CTA sobre terminologias nesta semana


A deficiência visual Consiste na perda total ou parcial da visão, congênita ou adquirida, em nível variável, e pode ser classificada como cegueira ou baixa visão. Esse é o conceito utilizado no Censo Escolar realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Como foi mencionado em outros vídeos da série sobre as terminologias recomendadas no âmbito da educação inclusiva, produzida pelo Centro Tecnológico de Acessibilidade (CTA) do IFRS, o uso de classificações deve ser cauteloso e não deve se limitar à especificação ou à categorização atribuída às condições físicas, genéticas, cognitivas, etc. Porém, também não podemos desconsiderar o que a legislação estabelece.

O Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, define deficiência visual da seguinte forma:

cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60º; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;

A Fundação Dorina Nowill para Cegos, que se dedica há mais de 70 anos à inclusão de pessoas com deficiência visual, apresenta algumas dicas importantes que devemos observar para uma adequada comunicação com essas pessoas:

Não “force” uma ajuda, pergunte.
Nem sempre uma pessoa cega precisa de ajuda para, por exemplo, se localizar. Ela pode ter repetido o caminho tantas vezes que decorou os obstáculos. Para ter certeza de que a pessoa precisa de uma orientação, o melhor é perguntar!

Identifique-se ao falar com uma pessoa com deficiência visual.
Basta dizer “olá Fulano, aqui é o Ciclano!”

Indique onde há lugar disponível para sentar.
E se a pessoa não quiser sentar, tudo bem! Talvez ela prefira ficar de pé mesmo.

Ao falar, dirija-se sempre à pessoa com deficiência visual e nunca a seu acompanhante.
Lembre-se que a cegueira ou a baixa visão não causa deficiência auditiva.

Publicações anteriores da série:

  • Semana 9 – Deficiência auditiva e surdez
  • Semana 8 – Deficiência física
  • Semana 7 – Tipos de deficiência
  • Semana 6 – Altas habilidades/superdotação
  • Semana 5 – Transtorno funcionais específicos
  • Semana 4 – Transtorno do espectro autista
  • Semana 3 – Pessoas com deficiência
  • Semana 2 – Público da educação especial
  • Semana 1 – Motivos para não usarmos a expressão “portador de deficiência”
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