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Estudantes do Campus e egressos poderão participar do Programa de Residência Profissional Agrícola


O Campus Bento Gonçalves teve duas propostas aprovadas no Edital de Chamamento Público do AgroResidência – Programa de Residência Profissional Agrícola. O resultado foi anunciado no dia 5, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF).

Os projetos “Agentes de Transferência Tecnológica: Da teoria à prática na racionalização do uso de insumos nas propriedades rurais” e “Programa de Residência Profissional Agrícola CTA IFRS-BG”, os quais têm como responsáveis, respectivamente, o professor Otávio Dias da Costa Machado e a professora Luiza Pieta, concorreram com outras 441 propostas. Dessas, 75 foram selecionadas e os projetos serão financiados para que desenvolvam atividades voltadas à qualificação técnica de estudantes e recém-egressos dos cursos de ciências agrárias e afins.

No Rio Grande do Sul, tivemos cinco propostas contempladas: as duas do Campus Bento Gonçalves e uma do Campus Sertão do IFRS, uma do Instituto Federal Farroupilha e a outra da Universidade Federal de Santa Maria.

O Programa de Residência Profissional Agrícola CTA IFRS-BG tem como objetivo estabelecer convênio entre o Campus Bento Gonçalves do IFRS e empresas do ramo alimentício, assim como unidades de produção de alimentos, totalizando seis Unidades Residentes aptas a receberem três e quatro bolsistas oriundos de curso de nível superior e de curso técnico de nível médio, respectivamente. A princípio, as bolsas de nível superior serão destinadas a estudantes ou egressos do Curso de Tecnologia em Alimentos do IFRS-BG, enquanto que as bolsas de nível médio terão como preferência para sua ocupação discentes ou recém-formados do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio desta instituição.

O projeto Agentes de transferência tecnológica: da teoria à prática na racionalização do uso de insumos nas propriedades rurais vai proporcionar a qualificação de residentes para transferência tecnológica focada na racionalização de insumos, junto a diferentes empresas, instituições e propriedades rurais das cadeias produtivas do mercado de trabalho onde costumam se inserir os egressos do IFRS-BG. Dentre as seis Unidades Residentes (UR) elencadas nessa proposta, três são de atuação na Serra Gaúcha, onde o residente estará desenvolvendo atividades dentro das propriedades rurais, com foco na área da Viticultura. A UR de produção de grãos também tem atuação local, mas na região da Depressão Central do Estado. Duas URs são de atuação regional, tratando-se de assistência técnica, ou seja, o residente terá vivências em várias propriedades na região da Serra Gaúcha, em uma delas, enquanto a outra tem atividade mais ampla em diversas regiões do RS.

 

Sobre o AgroResidência

O Programa pretende aproximar o universo acadêmico das unidades produtivas, por meio do intercâmbio de conhecimento e de tecnologias, de forma que possam contribuir mutuamente para o crescimento do agronegócio de forma a propiciar aos produtores rurais assistência na produção e na comercialização, visando a melhoria da qualidade dos produtos, a redução de custos e a maximização de lucros na Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A Residência Profissional Agrícola se caracteriza pela inserção dos residentes das áreas de ciências agrárias e afins no ambiente real de trabalho, por meio de treinamento prático, orientado e supervisionado, propiciando o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao exercício profissional.

Além de proporcionar a qualificação dos residentes, o Programa visa aproximar e fortalecer a relação do universo acadêmico com a realidade da agricultura brasileira, contribuindo para a formação de profissionais capazes de dar respostas às demandas colocadas pelos diferentes seguimentos do setor produtivo agrícola.

Para ser residente pelo AgroResidência é preciso ter entre 15 e 29 anos, ser aluno ou recém-egresso de cursos nas áreas de ciências agrárias e afins, de nível médio ou superior. Os estudantes deverão ter cursado todas as disciplinas do curso e os egressos deverão estar formados há, no máximo, 12 meses.

Saiba mais no Manual do Programa Residência Profissional Agrícola

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