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Ontem alunos, hoje docentes – a trajetória de quem faz parte do IFRS


Quem nunca teve aquele educador que incentivou a gostar de ler, calcular, aprender um novo idioma, fazer experimentos, praticar esportes, estudar música ou ainda foi o ouvido atento quando necessário? Não importa sua idade, esse profissional deve ter estado presente em algum momento da sua vida.

No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), mais de mil professores trabalham diariamente e participam da vida de cerca de 20 mil estudantes. Esses docentes atuam no ensino médio técnico, nos cursos superiores de graduação, pós-graduação e na educação a distância (EaD). Eles podem ser efetivos, substitutos, temporários ou visitantes, abrangendo diversas áreas do conhecimento. Além das aulas, muitos coordenam projetos de ensino, pesquisa e extensão, organizam ou participam de eventos científicos, esportivos, artísticos e culturais. Dessa forma, oferecem oportunidades para além do ensino aos alunos da instituição.

Para o pró-reitor de Ensino, Fábio Marçal, os professores são parte fundamental para que o IFRS alcance a visão institucional de ser referência em educação, ciência e tecnologia, “Nossos docentes desempenham um papel fundamental no dia a dia do IFRS. Nossa instituição assume um compromisso social e representa uma perspectiva popular de educação. Por isso, temos a convicção de que formar e valorizar professores é comprometer-se com a sociedade.”

Experiências na trajetória docente

Alguns profissionais que hoje atuam como professores no IFRS já estiveram “do outro lado”, foram estudantes da instituição. Para alguns, foi a vivência como aluno que despertou o interesse na docência.

Juliana Lazzarotto é professora substituta de física no Campus Bento Gonçalves desde 2023 e também estudou no mesmo local onde hoje leciona. Desde a infância Juliana sabia que queria ser professora, o que a levou a cursar o magistério durante o ensino médio. Nesse período, quando sua escola não possuía nenhum professor com habilitação em física, decidiu seguir carreira acadêmica na área. Juliana iniciou os estudos em uma instituição de ensino privada e precisava de dois empregos para pagar a graduação. Logo, descobriu o Campus Bento Gonçalves, fez o processo seletivo e migrou para o Instituto.

Ela conta que, enquanto estudante, o IFRS ofereceu muitas possibilidades de crescimento: “Em 2013 me inscrevi para um programa de licenciaturas internacionais e pude cursar dois anos da faculdade em Portugal. No meu retorno ainda tive a chance de ser bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e participar de outros projetos de ensino que agregaram na minha formação”.

Juliana pretende futuramente prestar concurso e fazer parte da equipe efetiva da instituição. “Me sinto orgulhosa por poder oferecer aos nossos estudantes o mesmo ensino e as oportunidades que tive. Ensino física, mas além disso estamos aqui também para oferecer suporte e formação humana aos nossos jovens.”

Para ser professor

Os interessados em seguir a carreira docente podem conferir as oportunidades de formação no IFRS. Para conhecer as licenciaturas, é possível consultar a lista no Guia de Cursos. Quem deseja continuar os estudos na área da educação após a graduação, pode se interessar pelas especializações e mestrados, além das opções de cursos gratuitos na modalidade EaD voltados para a área educacional.

 


Matéria da Comunicação da Reitoria com adaptações pela Comunicação do Campus Bento Gonçalves

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