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Publicado o segundo vídeo da série sobre terminologias relacionadas à educação inclusiva


Qual o público da educação especial?
Por que utilizamos a expressão “estudantes com necessidades educacionais específicas” para nos referirmos aos alunos que recebem atendimento educacional especializado?
Essas são as questões abordadas no segundo vídeo da série sobre sobre as terminologias recomendadas no âmbito da educação inclusiva, produzida pelo Centro Tecnológico de Acessibilidade (CTA) do IFRS.

No primeiro vídeo, publicado na semana passada, foi mencionado que o público da educação especial não é composto somente por estudantes com deficiência. O conteúdo desta semana esclarece que a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional estabelece, no seu artigo 58, que essa é “a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”.

Entretanto, o atendimento educacional especializado não pode se limitar a esse público. Um estudante em fase de aprendizagem da escrita que fica, por qualquer motivo temporário, com a mão dominante imobilizada, por exemplo, deve contar com o apoio deste serviço. Por outro lado, há pessoas que se encontram em uma das condições estabelecidas pela legislação para serem consideradas público da educação especial e que não precisam do atendimento educacional especializado.

O jornalista Aureo Vandré Cardoso cita como exemplo o caso de um estudante de licenciatura em matemática que tem a ausência de uma das mãos. Trata-se de pessoa com deficiência que possivelmente não precisará de nenhum recurso diferente dos demais colegas de curso, explica. Assim, não desconsideramos a referida legislação, mas entendemos que a terminologia mais recomendada para fazer referência ao público da educação especial, na perspectiva inclusiva, é “estudantes com necessidades educacionais específicas”.

A tradução para Língua Brasileira de Sinais (Libras) é realizada pela tradutora/intérprete Gisele Fraga Nascimento e a edição final dos vídeos está sob a responsabilidade do técnico em audiovisual Felipe David dos Santos. Assim como o jornalista mencionado, eles atuam no Centro de Referência em Tecnologia Assistiva (CRTA), projeto do CTA/IFRS, sob a coordenação da professora Andrea Poletto Sonza, executado em parceria com a Secretaria de Educação Profissional de Tecnológica, do Ministério da Educação.

 

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