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Professor do Campus palestra no 10º Fórum Norte Gaúcho da Soja


O professor Dr. Anderson Luís Nunes, coordenador do Departamento de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do Campus Sertão, foi palestrante convidado no 10º Fórum Norte Gaúcho da Soja. O evento aconteceu no dia 18 de agosto no Centro Esportivo Municipal de Ipiranga do Sul, município reconhecido como berço do plantio direto. Mais de 350 pessoas participaram da décima edição do Fórum, cujo slogan é “A informação que fortalece o Agro”.

Durante o evento, foram analisados os resultados da última safra, as principais estratégias para aumentar a produtividade e a rentabilidade, assim como a armazenagem e a venda dos grãos, mercado, clima, as doenças e pragas que afetaram a principal cultura agrícola do Estado do Rio Grande do Sul e a sustentabilidade das lavouras. O Fórum Norte Gaúcho da Soja é uma realização do Sindicato Rural de Getúlio Vargas, Prefeitura de Ipiranga do Sul, ACCIAS, Emater/RS-Ascar, Centro Universitário Ideau e Associação dos Engenheiros Agrônomos dos Municípios do Alto Uruguai.

A palestra do professor Anderson intitulada “Controle de pragas daninhas na cultura da soja: desafios e oportunidades” encerrou o evento. Nela, o docente do Campus explanou sobre a importância dos herbicidas residuais na cultura da soja.

De acordo com Anderson, a resistência de plantas daninhas é um grande problema para o agricultor. “Plantas daninhas que eram controladas com determinado herbicida, deixam de serem controladas pois adquiriram resistência ao mesmo”, aponta. Estratégias como rotação de culturas, rotação de mecanismo de ação e o manejo integrado de plantas daninhas são estratégias que ajudam a mitigar os problemas causados pela resistência. “E uma estratégia importante neste cenário é o uso de herbicidas residuais na cultura da soja. O uso de herbicidas pré-emergentes reduz a probabilidade de ocorrer resistência de plantas daninhas aos herbicidas pós-emergentes. Mesmo com o surgimento de novos eventos transgênicos, que vão facilitar o controle de plantas daninhas na pós-emergência, é importante manter o uso dos herbicidas pré-emergentes para que essas ferramentas continuem viáveis por mais tempo” assegura.

Um exemplo citado pelo professor é a problemática da ocorrência de biótipos de caruru resistente aos herbicidas inibidores da enzima EPSPs e ALS. “Na soja RR, existe uma única opção de herbicida no controle na pós-emergência da soja. Já novos eventos transgênicos permitem mais opções de controle. De qualquer forma, em todos os casos é muito importante o uso dos herbicidas pré-emergentes, que são aplicado no momento da instalação da cultura, e tem como objetivo reduzir e atrasar o fluxo inicial do caruru, permitindo que os herbicidas pós-emergentes controlem com maior eficiência o caruru”, esclarece.

 

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