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Projeto de equoterapia do Campus recebe homenagem na Assembleia Legislativa
Mais de 600 crianças, jovens e adultos já foram atendidos no Centro de Equoterapia do Cavalo Crioulo do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Sertão. Em reconhecimento ao trabalho realizado sem custos à comunidade nos sete anos de existência, o projeto recebe homenagem da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) em grande expediente. A solenidade ocorre nesta quarta-feira, dia 21 de agosto de 2019, às 14h, no plenário 20 de Setembro da ALRS.
Neste ano, o Centro de Equoterapia do Cavalo Crioulo do IFRS – Campus Sertão atende gratuitamente 120 praticantes. São crianças, adolescentes e adultos de entidades, como Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cededica), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e lares assistenciais de municípios da região norte do Estado: Sertão, Getúlio Vargas, Vila Lângaro, Estação, Erebango, Coxilha e Charrua. A atividade envolve profissionais do campus e dos municípios: fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, pedagogos, veterinários, zootecnistas, entre outros. A iniciativa conta com oito cavalos doados por cabanhas apoiadoras do projeto.
De acordo com o coordenador do projeto, Marcos Oliveira, a ação do Campus Sertão é a que mais realiza, no país, atendimentos de equoterapia sem custos aos praticantes. O centro conta, também, com a participação com 20 estudantes (bolsistas e voluntários) do IFRS.
“A possibilidade de desenvolver este projeto vai ao encontro do que o serviço público pode devolver à sociedade em forma de contribuição para sociabilidade, evolução das pessoas, na questão da terapia. É muito gratificante. Todos os dias, os estudantes revelam gratidão e emoção em participar e vivenciar momentos com os praticantes da equoterapia”, comenta Marcos.
A equoterapia
A técnica da equoterapia utiliza o cavalo como recurso educacional, psicoterapêutico e esportivo. Ajuda na reabilitação de pessoas com especificidades, como lesões neuromotoras de origem medular, patologias ortopédicas congênitas ou adquiridas por acidentes diversos, necessidades educativas especiais, distúrbios evolutivos, comportamentais e de aprendizagem.