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Núcleos do IFRS promovem programação online em alusão ao Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha
Diversos campi do IFRS, por meio de núcleos como os de Ações Afirmativas (NAAf), os de Estudos Afro-brasileiro e Indígena (Neabi) e os de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade (Nepgs) promovem eventos online, até o dia 30 de julho, em alusão ao Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, que é celebrado dia 25 de julho.
Confira a programação e acompanhe:
16/07
- O protagonismo feminino na implantação do IFRS, com a professora Claudia Schiedeck, Thais Silva, mulheres líderes comunitárias da Restinga que atuaram na Comissão de implantação do Campus e Helen Ortiz (diretora de extensão do Campus Porto Alegre). Link e horário para o evento: a confirmar.
22/07
- Sarau Virtual, com Membros do Nepegs e do projeto de ensino Conversas Literárias (Letícia Schneider Ferreira, Amália Cardona Leites e Aline Dalpiaz Troian). Às 18h, na página do Campus Bento Gonçalves no Facebook (clicando aqui).
- Live com o tema “Quando a mulher negra fala: afeto, teoria e política em (des)construção”, a partir do texto da professora Vera Rodrigues, convidada da live. Atividade do grupo Pense Humanas, com o apoio do Nepegs e Neabi do Campus Farroupilha. Às 18h, Canal do Pense Humanas no YouTube (clicando aqui).
23/07
- Sarau do Sol e da Lua, com Adriana Martins, Adriana Ortega, Charlene França, Jéssica Lein, Caroline Pires, Thaís Lemos, Dona Vera. Às 20h, pela página do Grêmio Dandaras do Campus Alvorada no Facebook (clicando aqui).
- Protagonismo das mulheres negras, com Karla dos Santos Guterres Alves (NAAf Viamão) e convidadas. Link e horário para o evento: a confirmar.
25/07
- #PretasDoIFOsorio, ação do Nepgs e Neabi com estudantes do Campus Osório e mulheres negras do litoral norte. Link e horário para o evento: a confirmar.
28/07
- Roda de conversa sobre o livro Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro. Evento organizado pelo do Nepgs e Neabi do Campus Osório e aberto ao público. Das 16h as 18h, em sala virtural do Google Meets (clicando aqui).
29/07
- Sob o racismo e machismo: vivências da mulher negra, com Natanielle Almada Tomasi Antunes (graduanda em Políticas Públicas e coordenadora da Casa de Referência Mulheres Mirabal), Edivânia Rodrigues da Silva (integrante da Associação Cultural de Mulheres Negras e educadora popular), Milena Paula Samuel (psicóloga e mestranda com experiência em estudos de violência). Evento organizado pelo Nepgs e Neabi do Campus Erechim. Link e horário para o evento: a confirmar.
30/07
- Live: Trajetórias Femininas Negras no Litoral Norte do RS, com Francisca Dias (Rainha Ginga do Maçambique de Osório), Tamyres Filgueira (Servidora da Ufrgs e militante dos movimentos sociais) e Isabel dos Santos (professora municipal de Osório). Organizado pelo do Nepgs e Neabi do Campus Osório e aberto ao público. Às 20, em sala virtural do Google Meets (clicando aqui).
- Roda Cultural, com o Nepgs, Neabi, NAAf e Clube de Leitura dos campi Farroupilha e Vacaria. Às 18h. Link para o evento: a confirmar.
- Protagonismo das mulheres indígenas, com Nepgs e Neabi do Campus Porto Alegre. Link e horário para o evento: a confirmar.
Há motivos de sobra para que eventos de conscientização e debates ocorram a cerca do Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, como explica a Assessoria de Relações Étnico-Raciais do IFRS: “Segundo o censo realizado pelo IBGE, mais de 50% da população do Brasil é negra. Na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes, de acordo com a Associação Mujeres Afro. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), dos 25 países com os maiores índices de feminicídio do mundo, 15 ficam na América Latina e no Caribe, e o Brasil tem o maior índice de feminicídios da América Latina. De acordo com o Mapa da Violência de 2016, os homicídios de mulheres negras aumentaram 54% em dez anos no Brasil, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013 (enquanto os casos com vítimas brancas caíram 10%). Nesse contexto, mesmo essa data sendo relativamente nova no nosso calendário de lutas, acreditamos que a interseccionalidade e visibilidade que ela representa é muito relevante no momento atual. Por isso, gostaríamos de convidar a todos que participem dos eventos realizados pelos nossos campi“.