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Cultura Afro-brasileira em evidência no Campus: oficinas e palestra abordam temática com estudantes do curso Técnico em Agropecuária integrado ao Ensino Médio


O Dia da Consciência Negra foi lembrado no Campus num evento promovido pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas – Neabi. Na quarta-feira, dia 28 de novembro, foi realizado o evento “Cultura Afro-brasileira em campo” a partir das 15h10min no auditório José Leocyr Dornelles Minussi. A palestra de abertura foi com a professora de história da Escola Estadual Engenheiro Luiz Englert Ana Maria Prates sobre “Educação das relações étnico-raciais: valores civilizatórios Afro-brasileiros”. Estudantes de todos os cursos e servidores puderam acompanhar a fala inicial da professora que falou das barreiras que os negros ainda enfrentam na sociedade e contou sobre a história da chegada dos africanos ao Brasil e sobre seus valores civilizatórios.

O evento também teve oficinas destinadas aos estudantes do 1º ano do curso Técnico em Agropecuária integrado ao Ensino Médio.  Todas as oficinas com o objetivo de fazer os estudantes entrar em contato com diferentes aspectos da cultura Afro-brasileira. A professora Ana Maria Prates ministrou a oficina “Boneca Abayomi: memória, identidade  e resistência”. As bonecas Abayomis eram originalmente feitas dos retalhos das saias das mãe africanas, feitas de tranças ou nós, para acalentar seus filhos durante as viagens para o transporte de escravos entre África e Brasil. Elas serviam como amuleto de proteção. As moradoras do quilombolas de Sertão Fernanda Oliveira e Jonara Pedrinho realizaram uma oficina sobre “Tranças afro-brasileiras: beleza e cultura”. A técnica administrativa do Campus Vanda Aparecida Fávero Pino e a estudante Rita Miranda apresentaram histórias e memórias nos quilombos de Sertão-RS numa das oficinas. A oficina ministrada pelo Pai Rudi de Xangô Aganjú tratou da religiosidade Afro-brasileira, abordando o batuque do Rio Grande do Sul de nação Ijexá. O graffiteiro Pedro Chimia também ofereceu uma oficina intitulada “Grafitti: arte e resistência”.

Seja na fala inicial da professora Ana Maria Prates ou nas oficinas, os estudantes puderam ter um contato mais próximo à cultura Afro-brasileira, tirar dúvidas, conhecer aspectos históricos, estéticos ou religiosos e entender a importância de ter uma data para lembrar da Consciência Negra.

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