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Palestras abordam convivência com autistas no Campus Canoas no Mês de Conscientização do Autismo


Neste mês de abril, considerado o Mês de Conscientização do Autismo, o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne) do Campus Canoas do IFRS está promovendo uma série de palestras para servidores e estudantes da instituição. Na terça-feira, dia 16, nos turnos da manhã e da noite, foi a vez dos técnicos administrativos e professores participares da palestra “Conhecendo o Transtorno do Espectro Autista: os desafios e potencialidades do estudante autista no ambiente escolar” com as psicopedagogas Queila Torres e Gerusa Gonçalves, ambas atuantes no Napne do campus. Na sexta-feira (19/04) e segunda (22/04), será a vez dos estudantes receberem as informações e sanar dúvidas.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de um desenvolvimento atípico do cérebro e se investigam tanto alterações genéticas quanto gestacionais. A detecção é feita uma avaliação clínica e comportamental em consultório; não há exames de sangue ou imagem para essa finalidade. Para caracterizar o espectro, é preciso apresentar no mínimo três características: dificuldade de comunicação, problemas para socializar e padrões fixos de comportamento, incluindo movimentos repetitivos e interesse específico por certos assuntos ou atividades.

 

O espectro é amplo, e a classificação mais aceita leva em conta a necessidade de suporte:

  • Nível 1: Apresenta pouco ou nenhum comprometimento na linguagem funcional. Pode haver dificuldades na interação social, mas nada que exija grande suporte dos outros.
  • Nível 2: É a média funcionalidade: há um menor grau de independência e há necessidade de auxílio no dia a dia, muitas vezes até para desempenhar atividades cotidianas.
  • Nível 3: Baixa funcionalidade, há dependência substancial de terceiros devido a interações sociais muito limitadas e comportamentos que interferem na qualidade de vida e no convívio.

A inclusão educacional escolar, no Brasil, é uma ação política, cultural, social e pedagógica que visa a garantir o direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando. A Educação Especial vem sendo discutida no Brasil a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948. A partir da Constituição de 1988 e sob a influência da Declaração de Jomtien (1990) e da Declaração de Salamanca (1994), que começou a ser discutida a universalização da Educação e a ser implementada nas escolas regulares uma política de Educação Inclusiva no Brasil.

 

 

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