Técnico em Tradução e Interpretação de Libras
Campus realiza solenidade de formatura do Técnico em Tradução e Interpretação de Libras
Dez jovens receberam o título de Técnico em Tradução e Interpretação de Libras durante a solenidade realizada no dia 31 de agosto no Campus Alvorada. A oradora da turma, Carina Paim da Silveira, destacou que, ao longo dos dois anos do curso, não tiveram somente a oportunidade de aprender a Língua Brasileira de Sinais, mas também a história de luta, força, coragem, conquistas e vitórias da comunidade surda.
“Todos esses ensinamentos nos dão a responsabilidade de oportunizar ao surdo o acesso à comunicação na educação, no trabalho, na justiça, na saúde, fazendo com que a acessibilidade realmente aconteça e seja muito mais do que um direito, seja uma questão de cidadania e respeito àqueles que não têm o Português como língua materna e sim a Libras”, disse.
Carina agradeceu à política educacional do governo que implantou os Institutos Federais em cidades até então esquecidas como Alvorada. “Que sejamos sempre luta, força e resistência contra aqueles que querem que a educação seja apenas de uma pequena parcela da sociedade; que sejamos sempre força e resistência para lutarmos pelos direitos daqueles que são ignorados pelo governo”, complementou.
Em sua fala, a paraninfa da turma, Maria Cristina Laguna, lembrou que os tradutores são a voz dos surdos, as mãos do ouvinte, a possibilidade de acessibilidade e inclusão, os responsáveis pela comunicação e informação. Entretanto, a maior luta está no diálogo com as pessoas e com os governantes para garantir o acesso e a inclusão dessa comunidade por meio dos serviços de tradução e interpretação.
O diretor-geral do Campus Alvorada, Fabio Azambuja Marçal, em seu discurso, falou da importância da participação dos familiares e amigos no processo de formação dos técnicos. Ainda destacou que o curso Técnico em Tradução e Interpretação de Libras foi o primeiro da unidade e é uma marca dos institutos federais que trabalham, além da parte técnica, para formar cidadãos que tenham a marca da inclusão social e da diversidade. Entre as profissionais que concluíram o curso na instituição, Marçal ressaltou a mestre de cerimônia – Lilian Telles – e a tradutora e intérprete – Katherine Carol Halberstadt, ambas trabalharam na solenidade e se formaram na primeira turma.
Além disso, informou que entre o grupo recém formado, as técnicas Carina Paim da Silveira e Luciana Munhoz Vargas seguem no IFRS como tradutoras e intérpretes, após terem sido aprovadas numa seleção.
Os novos técnicos são*:
Adriana da Silva Stefani
Adriane Martins de Morais Espíndola
Angelo Rosa Collioni
Carina Paim da Silveira
Gabriel Lemos Conceição
Yasmin Corrêa Bodenstein
Larissada Rosa Bueno
Luciana Munhoz Vargas
Rennan Cordeiro Roque
Veridiana dos Santos Freitas
*Que optaram pela solenidade pública.
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