Início do conteúdo

Gestão dialógica – essa é a prioridade do diretor-geral Fabio Marçal para o Campus Alvorada nos próximos 4 anos


Na próxima quinta-feira (27 de fevereiro), o professor Fábio Azambuja Marçal toma posse como diretor-geral do Campus Alvorada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RS (IFRS). O docente, que estava à frente da unidade como diretor-geral pro tempore, foi escolhido para seguir na gestão por meio de uma consulta à comunidade acadêmica realizada no dia 2 de outubro de 2019. Fábio foi eleito com 71,40% dos votos, sendo 76,92% no segmento docente (30 votos), 87,50% no segmento técnico-administrativo (28 votos) e 49,77% no segmento discente (217 votos).

Na eleição, 8.951 estudantes e servidores do IFRS também escolheram professor Júlio Xandro Heck como reitor da instituição. Os mandatos têm duração de quatro anos.

Natural de Alegrete (RS), Fábio Azambuja Marçal é doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2015), mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2005) e graduado na mesma área pela UFRGS (1999).De 2000 a 2007, atuou como professor de História na rede pública estadual de educação no município de Alvorada. Ingressou na rede federal em fevereiro de 2008 como professor da Unidade de Ensino Descentralizada (Uned) do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) São Vicente. Em 2010, passou a integrar o quadro docente do Campus Restinga do IFRS e, em 2014, foi removido para Alvorada a fim de tomar a frente da implantação do Campus. É casado com a também docente Marisa Antunes Laureano, com a qual tem dois filhos: Leon Laureano Marçal (17 anos) e Francisco Laureano Marçal (12 anos).

>> Confira a entrevista com o diretor do Campus Alvorada, Fábio Azambuja Marçal:

Na sua percepção, quais são os principais desafios frente a gestão do Campus Alvorada?
Felizmente, o Campus cresce, em especial no quantitativo de servidores e estudantes . Logo, se depara com questões complexas. O nosso maior desafio é sublinhar a perspectiva, indicada nos documentos norteadores do IFRS, que aponta para um fazer pedagógico calcado na democracia, na inclusão e na transformação social. Logo, enfrentando as conjunturas adversas, nos desafiaremos a situar o Campus Alvorada no centro da defesa da educação pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada.

Quais serão as prioridades?
O diálogo franco, crítico e propositivo é uma das prioridades o próximo período. Dessa forma, buscaremos enfrentar as nossas dificuldades internas, faremos movimentos de ampliação de redes e espaços de trocas com a cidade de Alvorada e um aprimoramento da participação dos estudantes nas decisões do Campus Alvorada. Além desses elementos, as relações dialógicas nos permitirão um olhar apurado sobre a caminhada trilhada até aqui, acentuando as nossas potências.

Como imagina o Campus Alvorada de 2024, ao final da sua gestão?
Vamos trabalhar de forma intransigente para que o próximo diretor-geral, eleito pela comunidade, encontre outros desafios. Assim, imagino que o Campus Alvorada esteja maior em relação a estrutura física e no quantitativo de educadores e melhor em suas relações democráticas e humanas. Finalmente, estou certo de que teremos novas utopias que farão brilhar os olhos dos que trilham os caminhos do Campus Alvorada.

Fim do conteúdo