Geral
Exposição celebra os 15 anos dos Institutos Federais
A exposição “Institutos federais, a cara do Brasil”foi lançada pelo Ministério da Educação (MEC) durante a 3ª Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), que acontece em Brasília, de 16 a 22 de outubro de 2023. A atividade comemorou os 15 anos dos IFs, que será celebrado em dezembro deste ano. A iniciativa é da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do MEC, que promove também outras ações comemorativas, como um selo personalizado dos 15 anos e uma campanha publicitária.
O projeto “Institutos federais, a cara do Brasil” selecionou 15 personagens, das cinco regiões brasileiras, em meio a professores, técnicos, estudantes e egressos. A proposta é contar — com fotos (Mariana Raphael), textos (Stela Rosa) e vídeos (Rafael Matos) — a atuação dessas pessoas no cotidiano escolar e o papel transformador dos institutos federais na comunidade. “Percorremos o país para contar histórias. É um projeto coletivo de impacto visual e com histórias muito potentes daqueles que fazem o dia a dia das nossas escolas. Suas trajetórias, ainda que únicas, dialogam com a missão dos institutos federais, não só por sua riqueza, diversidade e pluralidade, mas por serem agentes de transformação social”, explica o idealizador e coordenador do projeto, Felipe De Angelis, assessor especial da Setec/MEC.
IFRS tem personagens em destaque no projeto
O IFRS tem três personagens entre os 15 do projeto. Huli Zang, tecnólogo em processos gerenciais formado no Campus Viamão, representa a palavra “empreendedorismo”. Foi um dos fundadores do maior assentamento de famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Rio Grande do Sul, o Filhos de Sepé, em 1998. Atualmente trabalha na produção de alimentos agroecológicos e é engajado no estímulo e na divulgação dessa forma de produção agrícola.
A assistente de alunos do Campus Alvorada Marlise Paz é a personagem de “Cultura”. Ela foi a primeira assessora de Relações Étnico-Raciais (Arer) do IFRS, liderou iniciativas para promover a diversidade, a inclusão e a educação antirracista. É coordenadora adjunta dos projetos de extensão “Eu sou o Samba: O ritmo da Resistência como instrumento educativo” e “Identidade: NEABI, espaço educativo de luta e resistência”.
A professora Flávia Twardowski é o destaque de “Ciência”. Há 13 anos ela é docente do Campus Osório, onde instiga estudantes de ensino médio a identificarem desafios atuais da sociedade e desenvolverem projetos de pesquisa em busca de soluções. Os projetos orientados por Flávia já receberam mais de 200 premiações.
Documentário
Além da exposição multimídia coordenada pela professora Suzana Guerra e que será levada ainda a outros espaços, o projeto conta com um documentário, em fase de edição e com lançamento agendado para 04 de dezembro, no Museu da República, em Brasília (DF). Também nessa data o projeto estará disponível na íntegra nos canais oficiais do MEC, com fotos, textos e vídeos. Ele foi desenvolvido em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB).
Formação integral
Os institutos federais, presentes em todas as unidades da federação, com 600 campi, são instituições de excelência, novas e inovadoras. Oferecem, mediante o ensino, a pesquisa e a extensão, uma formação humana integral a seus estudantes. Os cursos (técnicos e de qualificação profissional, graduação e pós-graduação) alcançam mais de 1 milhão de jovens e adultos.
Texto editado a partir de informações da Assessoria de Comunicação Social do MEC e da Setec. Fotos Setec