Geral
1ª Parada LGBT+ marca a história do Campus Alvorada
Dia 26 de junho de 2019 foi um dia histórico para o Campus Alvorada. Essa data marcou a realização da 1ª Parada LGBT+ da instituição e o anúncio do sanitário sem gênero (no térreo).
O evento – que teve como tema “Quem constrói o nosso orgulho” – marcou as comemorações do Dia do Orgulho LGBT+, celebrado internacionalmente no dia 28 de julho. Com o título também se objetivou lembrar de personalidades e pessoas anônimas que constroem o dia a dia, o orgulho de ser quem se é, combatendo preconceitos e discriminações. Além disso, o propósito da ação foi de o Campus Alvorada como um espaço de educação e transformação, respeito e compromisso com a diversidade.
A 1ª Parada LGBT+ do Campus Alvorada teve programação ao longo de todo o dia. Pela manhã, cerca de 55 pessoas participaram da oficina “Modos de Narrar” com a escritora Natália Borges Polesso, autora do livro “Amoras” (contos) e ganhadora dos prêmios Açorianos de Literatura e Jabuti. A atividade foi voltada ao desenvolvimento da escrita criativa.
À tarde, a drag queen Cassandra Calabouço conduziu o talk show com convidados: os realizadores do canal “Alguém Avisa“, William Mayer (Casa de Cinema) e Ike Santos (Longa Audiovisual); a professora e pesquisadora Sarah Moralejo da Cosa; e a escritora Natália. Ainda, teve a apresentação do Coletivo Marielle Franco e Banda Dalva do Campus Alvorada e da estudante do curso técnico em Lazer do Campus Restinga, Helena Santos Moreira, que esteve acompanhada por outros colegas e servidores da unidade. Helena é poeta e atriz – integrante do grupo teatral “Sem Nome” e do grupo de danças e estudos afrocentrados “meninas crespas” – e usa da arte para falar sobre as barreiras e preconceitos sofridos cotidianamente pelas minorias.
No turno da noite, a professora Sarah esteve à frente do bate-papo “Roda dos Prazeres”, conversando sobre gênero, sexo e sexualidade.
O evento foi organizados pelos professores Daniel Petry e Sandro Cardoso a partir das ações do projeto de extensão da unidade Pelas Margens: Arte+ativismo.
Dia do Orgulho LGBT+
A data escolhida pelos movimentos para afirmar os direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais refere-se a 1969, ano da Revolta de Stonewall, ocorrida em Nova Iorque (EUA). Na ocasião, um grupo de pessoas LGBT+ saíram às ruas para protestar contra constantes opressões e perseguições policiais a lésbicas, gays e pessoas trans no Bar Stonewall Inn. O levante é considerado um marco na luta pelos Direitos LGBT+ e o início das paradas no mundo.