Geral
Dia 18 de julho: Aniversário de inauguração da sede oficial do Campus Alvorada
“Finalmente, é possível afirmar que 18 de julho de 2016 é o dia em que a nossa alma encontrou nosso corpo.” Foi assim que o então diretor-geral Fábio Marçal, atual Pró-reitor de Ensino, saudou os dois anos de instalação no novo Campus Alvorada, em 2018. Muita coisa passou, a rua de chão batido foi finalmente pavimentada em 2022; também conquistamos uma quadra poliesportiva e, mais recentemente, um novo prédio de aulas. Com muita dedicação e solidariedade, superamos a pandemia de Covid-19 em 2020/2021 e as inundações em 2024, sempre buscando apoiar a comunidade nesses difíceis momentos. Expandimos nossa oferta de cursos, com avaliações positivas (Tecnologia em Multimídia e Licenciatura em Pedagogia), oportunizando aos estudantes acesso a uma educação pública, gratuita e de qualidade. Várias ações extensionistas têm sido voltadas ao público em situação de vulnerabilidade social, marcando o caráter popular de nosso Campus.
Nada mal para um Campus que se originou como um sonho em 2009, quando houve a primeira discussão política sobre Alvorada ser contemplada com uma escola técnica federal. Em agosto de 2013, iniciamos em nossa primeira sede, no Centro de Educação Florestan Fernandes, com a oferta de cursos do Programa Mulheres Mil. Um pouco depois, em setembro de 2014, iniciaram as obras do nosso atual Campus, para então em julho de 2016 ocuparmos em definitivo.
Temos muitas datas de aniversário, entre portarias ministeriais e início de atividades, mas sem dúvida, o dia 18 de julho é a data que nos marca. Parabéns a toda comunidade do IFRS Campus Alvorada!
Para marcar a data, fazemos acompanhar dois relatos que o Núcleo de Memória do Campus que a bolsista Manoella Bruhn coletou:
Ademilde Prado, atual diretora-geral do Campus
Fiquei bem empolgada e feliz. Além de ser uma conquista para nós servidores de podermos atuar em nossa sede, foi um ganho para a cidade de Alvorada e região. Me lembro de ter o apoio do Exército para fazer a mudança. De não termos serviços de limpeza ainda e nós nos revezávamos para poder limpar os banheiros. E fazíamos vaquinha para pagar Dona Lúcia para limpar o prédio.
Lembro também da primeira turma de Tradutor e Intérprete de Libras não ter tido aulas nesse prédio, mas ficaram empolgados de ser a primeira turma a se formar no auditório do Campus.
Estou no Campus Alvorada desde o início da sua implantação no Município, então acompanhar tudo de perto e ver o Campus nascer e crescer é motivo de muito orgulho para mim.
Fábio Marçal, primeiro diretor-geral do Campus (2013-2024)
Trabalhamos muito para conseguir viabilizar a mudança física. Tínhamos mobília na sede provisória e outras guardadas no Campus Viamão. Assim, pedimos apoio logístico para o Exército Brasileiro. Este, com caminhões e força de trabalho, possibilitou a vinda para a sede definitiva. Foram algumas semanas de tratativas com os militares. Em todas as reuniões eles demonstraram-se sensíveis e acolhedores as nossas demandas.
Não tínhamos as condições ideais para atuar na nova sede. A rede elétrica não estava plena. Tínhamos o problema da empresa de limpeza. Não havíamos fechado o contrato para tal serviço. Mesmo assim, corajosamente, batemos o martelo em uma data e firmamos: a mudança acontecerá neste dia.
Lembro com muito carinho da bonita mobilização dos servidores. Éramos poucos, mas com uma compreensão bem viva da importância em estar em uma sede definitiva.Guardo na memória as cenas dos colegas limpando e organizando com cuidado o seu novo espaço de trabalho.
(…)
Caiu um cisco nos meus olhos, vou parar por aqui.