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Galeria Aberta inaugura a exposição dupla “Liberdade e Interseccionalidade”


Até o dia 5 de dezembro, a Galeria Aberta do Campus Alvorada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) apresenta a exposição dupla intitulada  “Liberdade e Interseccionalidade”. A exposição é aberta ao público externo.

Os projetos “Liberdade das Mãos” e “E eu não sou uma mulher?: a interseccionalidade nos livros de pesquisadoras negras” compõe a exposição apresentando fotografias que trazem visibilidade e representatividade para pessoas negras. A inauguração ocorreu no dia 18 de novembro.

 

Confira:

Liberdade Das Mãos

Reúne uma reinterpretação de grandes obras, incorporando pessoas negras no cenário fotográfico no IFRS Campus Alvorada, oferecendo uma jornada única através da fotografia e da expressão. As fotos abordam a inclusão da pessoa negra na sociedade brasileira, questionando a representação e visibilidade da comunidade negra em obras de arte famosas. O projeto reinterpreta cinco obras icônicas (Mona Lisa, O Casal Arnolfini, American Gothic, Três de Maio e O Filho do Homem) para destacar a ausência de representação negra e refletir sobre o legado da escravidão.

Produção: Paola Batista Kingeski e Ana Paula de Oliveira Marques 

Orientador: Felipe Diniz.  

“E eu não sou uma mulher?”: A interseccionalidade nos livros de pesquisadoras negras

Apresenta imagens de autoras negras cujas obras discutem as complexidades de raça, classe e gênero a partir do conceito de interseccionalidade. Concebido por Kimberlé Crenshaw, esse conceito revela como a interação entre diferentes sistemas de subordinação como racismo, patriarcalismo e opressão de classe cria desigualdades estruturais. O título da exposição faz referência ao livro de bell hooks, “Eu não sou uma mulher?”, uma obra essencial para compreender as lutas da mulher negra contra o sexismo e o racismo. O título também evoca o icônico discurso de Sojourner Truth, “Ain’t I a Woman?”, proferido em 1851, que denunciou a exclusão das mulheres negras do movimento sufragista e abolicionista liderado por mulheres brancas e ricas. A exposição convida o público a refletir sobre o impacto histórico e contemporâneo dessas opressões, destacando as contribuições das teóricas negras que frequentemente são invisibilizadas.

Curadoria: Rose Mari Ferreira 

Produção: Rosemar Silva

Design: Kethlyn Martinez

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