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Estão abertas as inscrições no projeto “Vozes femininas: música e literatura sob uma perspectiva de gênero”


O Campus Viamão do Instituto Federal (IFRS) está com inscrições abertas, até o dia 18 de julho, para interessados em participar do projeto Vozes femininas: música e literatura sob uma perspectiva de gênero.

O projeto, coordenado pela professora Daisy César, consiste na formação de um grupo de estudos, conduzido pela artista Ana Clara Matielo, sobre as relações de gênero no meio musical e literário por meio de epistemologias feministas. 

Serão 13 encontros para leituras e debates de textos literários e teóricos, rodas de conversa com intérpretes e compositoras locais e sarau. Estão previstas participações das artistas: Bê Smidt, Bel_Medula, Caroline Abreu e Ianaê Régia. Os encontros ocorrerão nas sextas-feiras, das 10h às 12h, com início no dia 23 de julho de 2021. 

São 20 vagas destinadas à comunidade interna e externa. O grupo será formado por ordem de inscrição, mediante preenchimento e envio do formulário on-line: bit.ly/FormVozesFemininas.

O projeto é uma realização do Edital IFRS Nº020/2021 – Apoio a programas e projetos de extensão voltados à arte e à cultura.

 

Saiba mais sobre Ana Clara Matielo (@_anamatielo)

Ana Clara Matielo é compositora, cantora e violonista natural de Porto Alegre/RS. Graduada em Música Popular pela UFRGS, seu TCC discorre sobre as relações de gênero no meio musical e seus atravessamentos em sua formação musical e em sua trajetória como compositora. Ana lança seu primeiro EP autoral, Clara, dia 23 de julho nas plataformas digitais, produzido pela autora e pela ILU AKIN Produções. Desde 2015, ministra aulas de canto, musicalização e teoria musical.

 

Saiba mais sobre Bê Smidt (@be_smidt)

Bê Smidt é musicista, produtora fonográfica e performer. Graduada em Música Popular pela UFRGS (2019), atualmente desenvolve o projeto solo Viridiana, onde narra sua vivência como pessoa trans não-binária, por meio de canções eletrônicas que desenvolve em seu estúdio caseiro. Sua linguagem artística é transdisciplinar, compreendendo criações audiovisuais como a performance de estreia de Viridiana, chamada Anatômica, indicada ao Prêmio Açorianos de Música 2020. Atualmente, é uma das selecionadas do edital Natura Musical 2021, pelo qual lançará seu próximo disco e show, em formato virtual. Ela pesquisa, por meio da criação e pela leitura, formas de alinhavar caminhos entre as identidades trans e não-binárias com a produção musical e a performance. Também produz faixas para outros integrantes da cena musical independente de Porto Alegre, como Gabo, Kaya Rodrigues e Nina Nicolaiewsky.

 

Saiba mais sobre Bel_Medula (@bel_medula)

Isabel Nogueira é compositora, artista sonora, produtora musical e musicóloga. Bacharel em Piano e doutora em Musicologia pela Universidade Autônoma de Madri, é professora da UFRGS e coordenadora do Grupo de Pesquisa Sônicas: Gênero, Corpo e Música (UFRGS). Lançou diversos álbuns de música experimental por selos do Brasil, Itália, Peru e Estados Unidos e quatro álbuns de canções (Vestígios Violeta, 2014; PeleOsso, 2019, Luna, 2020 e Semente, 2021). Tem artigos e livros publicados sobre música e gênero, criação sonora e pesquisa artística. Em 2019 foi orientadora da residência artística para mulheres no projeto Concha, em Porto Alegre e em 2020 foi mentora do projeto RS Music Lab. É especialista em escuta profunda pelo Deep Listening Institute e desenvolve workshops sobre este tema no Brasil e no exterior. Indicada ao Prêmio Açorianos pelo Disco PeleOsso, em 2020, também desenvolve performances audiovisuais e poemas sonoros, como o trabalho Estilhaço, para o Festival Novas Frequências (2020).

 

Saiba mais sobre Carol Abreu (@csdabreu)

Caroline Abreu, cantora, é professora no Departamento de Música do Instituto de Artes da UFRGS desde 2007, e de 2017 a 2019 desempenhou a função de coordenadora do curso de Música. Atua principalmente nas disciplinas do curso de Bacharelado em Música Popular, como Prática de Canto Popular, Prática Musical Coletiva e Análise da Canção Popular. Suas titulações incluem dois cursos de graduação – Letras – Licenciatura em Inglês (2000) e Música – Bacharelado em Canto (2005); Mestrado em Letras – Linguística (2004); e Doutorado em Literatura Brasileira (2017), com ênfase em Canção Popular Brasileira, todos graus obtidos na UFRGS. Artisticamente, tem atuado principalmente como cantora popular. Como pesquisadora e extensionista, participa de projetos sobre performance musical em canções populares e representações de gênero em música, como o projeto de pesquisa Performances e performatividade femininas na canção popular brasileira e o grupo de extensão Coletivo das Gurias do IA. Desde 2018, tem participado de cursos de qualificação na área das artes dramáticas, como a Oficina de Montagem, sob orientação de Zé Adão Barbosa; e o curso Dramaturgia do Espaço, edição de 2019, coordenado pelo diretor Adriano Basegio.

 

Saiba mais sobre Ianaê Régia (@ianaeregia)

Ianaê é cantora de R&B Alternativo e seu repertório segue 3 pilares: o político, o conceitual e o sensual. Usa pedal de looping e compõe melodias coloridas ao explorar sua personalidade e extensão vocal. Entre o orgânico e o eletrônico, tem como proposta despertar o groove interno do público. Em 2020 seu projeto de lançamento de podcast e singleclipe foi contemplado no edital do FAC Digital. De caráter educativo, o podcast Devir: Conexão Corpo-Cidade, é onde Ianaê conversa com artistas pretes da cena local acerca de pautas da luta antirracista. Também em 2020 foi aluna na primeira turma do curso de capacitação Treinam, apresentando pitch para agentes da indústria da música como Fernanda Paiva, Ana Morena e Renata Gomes. Atualmente é produtora artística no projeto Cores do Sul, trabalha no lançamento do seu single Flerte, previsto para o final de julho, e será mentora de Presença de Palco no Circuito Orelhas, projeto contemplado pelo Natura Musical.

 

 

 

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