Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Campus Viamão

• Identificar e comunicar os trabalhadores sobre o afastamento daqueles que fazem parte do grupo de risco [1,2]: idosos, gestantes ou mulheres que deram à luz há pouco tempo; pessoas com condições médicas pré-existentes (como pressão alta, doenças cardíacas, doenças pulmonares, câncer ou diabetes) [3]; e pessoas que residam com outras do grupo de risco.
• Identificar e comunicar os trabalhadores sobre o afastamento daqueles que estão apresentando os principais sintomas da doença [4]: tosse, febre, coriza, dor de garganta e dificuldade para respirar.

• Iniciar a jornada de trabalho, nos intervalos, antes e após a retirada das luvas, antes e após refeições;
• Tocar em objetos de uso coletivo (maçaneta, corrimão, barras de apoio, mesas); 
• Chegar à sua casa.

Outros cuidados:

• Evitar colocar as mãos durante as atividades – sem antes lavá-las por, no mínimo, 20 segundos – em boca, nariz ou olhos;
• Prender os cabelos para evitar contaminação no rosto;
• Utilizar o antebraço ou lenço de papel ao tossir ou espirrar – caso não esteja com máscara. Depois lavar as mãos por, no mínimo, 20 segundos;
• Evitar compartilhar objetos de uso pessoal como: copos, pratos, talheres e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) com outras pessoas.

• Utilizar calças e camisas compridas e resistentes; botas impermeáveis e resistentes, com cano de comprimento 3/4 e solado antiderrapante ou sapatos de proteção com biqueira de aço; aventais de plástico ao trabalharem em ambientes úmidos e molhados; máscaras de proteção (PFF2) como barreira física à inalação de partículas em suspensão no ar; óculos de proteção e luvas de material resistente (como luvas do tipo Kevlar com revestimento nitrílico externo, que são mais resistentes do que as luvas de PVC), impermeáveis, com antiderrapante nas palmas das mãos [6];
• Inspecionar constantemente os EPI, principalmente luvas, e substituir imediatamente aquelas que apresentarem qualquer dano [2]; 
• Não reutilizar, após o uso, e descartar corretamente os EPI descartáveis. Para tanto, ao descartar, deve-se evitar tocar nas partes que podem estar contaminadas, como palma de luvas e parte frontal de máscaras. Acondicionar os resíduos em dois sacos plásticos resistentes (um dentro do outro) [1].
• Higienizar diariamente, após o uso, os EPI reutilizáveis com uma solução de água sanitária (com princípio de cloro ativo de 2 a 2,5% – olhar no rótulo da embalagem do produto) e água [1,2]. Essa solução deverá ser composta por  25 ml de água sanitária (meio copinho descartável de café) para 1l de água. Usar para higienizar embalagens de produtos, chaves, maçanetas, óculos, mesas, superfícies internas de veículos [7].
• Compartilhar informações de forma periódica sobre os cuidados e as medidas implementadas e, se possível, organizar junto ao grupo estratégias de acompanhamento individual e coletivo. 

Quanto aos ambientes de trabalho (incluindo interior de veículos):

• Centralizar acessos e saídas de locais de trabalho – como galpões – em uma única entrada [8];
• Estabelecer uma área de transição na entrada e antes de acessar o local de trabalho, para realizar a higienização pessoal e de EPI [8]. Nesta área pode ser definido um local para colocar EPI e objetos de uso pessoal (calçados, bolsas e chaves) e outro para deixar álcool em gel (70%) e a solução de água sanitária com água [7]. A área de transição pode ser delimitada com fitas adesivas de cor contrastante no piso ou por meio de mobiliários;
• Evitar aglomerações durante as atividades e, se for necessário, reprogramar o turno e jornada de trabalho [2];
• Manter o distanciamento social de, no mínimo, 1 metro entre as pessoas [1];
• Evitar apertos de mão, abraços  e beijos [3];
• Evitar a exposição à poeira levantada no descarregamento e compactação de resíduos, pois o vírus pode permanecer suspenso no ar por várias horas [9);
• Manter o ambiente com boa circulação de ar e com iluminação natural [3,8].
• Higienizar diariamente os ambientes das áreas de uso comum  com aplicação de solução de água sanitária (com princípio de cloro ativo de 2 a 2,5%  – olhar no rótulo da embalagem do produto) e água [1]. Essa solução deverá ser composta por 50 ml de água sanitária (copinho inteiro descartável de café) para 1l de água. Usar para higienizar pisos, áreas abertas, vasos sanitários, aventais, solas de botas, palmas de luvas [7].

Quanto à coleta seletiva de resíduos recicláveis:

• Suspender temporariamente a coleta de resíduos volumosos para proteger a integridade dos trabalhadores, uma vez que tais atividades demandam proximidade social [1,2];
• Suspender temporariamente a coleta de resíduos de atividades que apresentem riscos potenciais maiores de contaminação, tais como: hospitais e postos de saúde [1];
• Evitar coletar resíduos de residências com casos confirmados e ou suspeitos de coronavírus (COVID-19) [2];
• Realizar a coleta em residências sem casos confirmados e suspeitos de coronavírus (COVID-19), mantendo o distanciamento social de no mínimo 1 metro [1,2];
• Orientar os residentes a separar resíduos que possam estar contaminados pelo vírus (como máscara, luva e lenço) em dois sacos plásticos resistentes (um dentro do outro)  e acondicioná-los no lixo do banheiro [1].

• Destinar em local separado os resíduos [1]. Recomenda-se mantê-los em pilhas baixas devendo ser triados após, no mínimo, 72h de quarentena. Papel e papelão coletados de atividades comerciais, após, no mínimo, 24h; 
• Importante enfatizar que ainda não há um consenso sobre como e por quanto tempo é necessário manter os resíduos isolados antes da sua manipulação, para evitar possíveis riscos de contaminação. Estudos têm indicado que o coronavírus pode ficar em superfícies como metal, vidro ou plástico por até 9 dias [10].