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Estudantes do EMI formados em 2020 participam de encontro


Encontro com egressos provocou sentimentos

O projeto Caminhos para a Autonomia, o Programa Pertencer e o Núcleo de Memória do campus uniram-se para proporcionar aos estudantes recém-formados do Ensino Médio Integrado um espaço de ‘Celebração de Memórias’. A atividade buscou relembrar as trajetórias e vivências no campus, com foco nas mudanças inesperadas provocadas pela pandemia do novo coronavírus.

Na noite de 9 agosto, o encontro virtual foi com os egressos do curso Técnico em Administração e no dia 10 com os do Técnico em Informática. Além de falar sobre questões como o encerramento do ciclo de estudos de uma forma até então nunca pensada, os momentos foram de reencontros e de exaltação das conquistas pessoais por meio das experiências obtidas enquanto estudantes do Campus Osório.

Para abrir os encontros e reascender as lembranças foram apresentados vídeos produzidos pelas bolsistas do projeto ‘Caminhos’, Giovanna Mazon e Nicoli Mendonça, com fotos de diversos momentos das turmas. A atividade foi conduzida pelos coordenadores dos projetos, Marcelo Vianna (Caminhos e Núcleo de Memória) e Gabriel Pereira (Pertencer). Contou também com a participação de servidores da área de Ensino.

Para Gabriel Pereira, era necessário fazer um exercício de trazer à tona o que precisamos falar, de muita coisa que ficou pra trás: “Foi um riquíssimo momento de celebração e compartilhamento de afetos, uma oportunidade de, mesmo a distância, abraçar os egressos e reafirmar o compromisso da instituição com cada um e uma que por ela passou e que, de alguma forma, ficará eternizado na história e na memória do campus”.

Marcelo Vianna ressaltou que um dos objetivos do projeto ‘Caminhos da Autonomia’ é incentivar o vínculo dos egressos com a instituição. “Para que possam ir visitar, propor atividade e cursos, contar suas experiências para os alunos novos… Oportunizar espaços para lembrar o quão significativo foi estar e é estar no IF” – concluiu.

 

> Confira os relatos de alguns egressos:

Falta de perspectiva e impossibilidade de se despedir do campus e das pessoas foi o que mais impactou a egressa Lauren Michelon: “Estávamos acostumados com uma rotina e tínhamos tantos planos… No final aconteceu tudo diferente! […] A escola fechou e nunca mais vimos ninguém. Tem colegas que não sei se vou ver de novo” – relata emocionada.

Nicole Andrades complementa: “A sensação é de que não fechou o ciclo”.

Já Pedro Lucas Faller destacou o sentimento de nostalgia que sente ao passar no campus. “Me sentia bem, me dava prazer ficar lá. Eu gostaria de voltar, passear pelos corredores…”.

Para Luisa Matos, o IF é especial por fazer parte da sua evolução e crescimento: “O IF é um mundo compilado, muito diferente do que eu estava acostumada, e ali eu pude aprender a conviver e respeitar as outras pessoas diferentes de mim, e isso é muito legal!”

Natália Horst Bitencourt relembra a importância de poder se auto afirmar desde o primeiro ano: “Eu nunca tinha tido a oportunidade de chegar num espaço novo, onde ninguém me conhecesse, e me apresentar como eu realmente era, de forma confiante!”.

Bianca Binkowisk Gralla se disse muito grata a toda a instituição: “Muito obrigada de coração por tudo o que foi me proporcionado; estou ansiosíssima por ver todo mundo de novo, visitar o IF e abrir a cápsula do tempo  que não sabemos que fim deu e quando vamos ver ela de novo!”.

Maísa Rosa e Pedro Ferreira relembraram a emoção de participar de atividades artísticas e esportivas, como o circo e os Jogos do IFRS. “O circo foi top demais, com as crianças felizes, gritando… E no JIFRS ganhar o primeiro lugar no futsal, ver aquele espírito esportivo, foi incrível”, enfatiza Maísa. Pedro relembrou o quanto foi divertido o envolvimento na produção do circo: Foi sensacional! Se a gente tiver que fazer agora uma apresentação, saberemos o passo a passo e vamos nos matar de rir, pois é muito engraçado! Valeu muito a pena pelo resultado e foi muito divertido, muito prazeroso”.

A valorização da diversidade foi destacada por Maria Luiza Conceição: “O IF é um lugar propício para descobertas, principalmente pelos núcleos. Representa um período de construção”.

Natália Bernardo ressaltou como as experiências vivenciadas em projetos e outras atividades colaboram e influenciam na escolha da futura profissão. “Queria fazer engenharia antes, porque todo mundo que tinha familiaridade com matemática seguia essa área. Mas o convívio direto com a matemática e a pesquisa em educação mostraram que meu lugar é na matemática mesmo, o restante não faz ‘brilhar o olhinho'”.

Luan Souza concluiu que “toda a estrutura agrega para a formação técnica e humana; tem um ambiente que faz ser um ensino médio bem diferenciado!”.

Pedro Ferreira fechou o evento agradecendo o espaço e o carinho com os recém egressos e enfatizando que “apesar do último ano complicado pela questão da pandemia, de não ter o 4º anos, os três anos foram sensacionais, incríveis. Eu aproveitei tudo o que o IF tinha. […] Sofri, chorei, curti, ri…”.

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