Institucional
Campus Osório conta com usina fotovoltaica do Programa de Eficiência Energética do IFRS
Nesta sexta-feira, 11 de agosto de 2023, ocorreu o lançamento do Programa de Eficiência Energética do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Servidores e gestores de todos os campi do Instituto e convidados externos lotaram o auditório do Campus Porto Alegre para acompanhar ações que vêm sendo desenvolvidas rumo à eficiência e sustentabilidade da instituição.
As usinas fotovoltaicas, fonte de geração de energia e um dos pilares do programa, ganharam destaque com a apresentação do que já foi realizado, bem como dos próximos passos. Foram divulgados dados técnicos sobre economia de recursos e projeções para este e os próximos anos.
Usina do Campus Osório entrou em funcionamento em agosto
No Campus Osório, a usina iniciou seu funcionamento no dia 10 de agosto de 2023. A unidade foi contemplada na segunda etapa do programa, que começou em 2022 e tem previsão de término em dezembro de 2023. Essa etapa vai contemplar a instalação de módulos com capacidade total de 1.050 Kpw nos campi Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Erechim, Farroupilha, Feliz, Ibirubá, Porto Alegre, Restinga (Porto Alegre), Rio Grande, Rolante, Sertão, Osório, Vacaria e Veranópolis (este último gera economia para a Reitoria também). A economia estimada quando todas as usinas desta etapa estiverem em funcionamento é de cerca de R$ 650 mil no ano de 2023.
Conheça detalhes do Programa e uma galeria de fotos de usinas já instaladas no texto IFRS instala usinas fotovoltaicas em 16 campi e lança Programa de Eficiência Energética.
Saiba mais sobre o evento de lançamento do Programa de Eficiência Energética
Durante o evento do dia 11 de agosto, o reitor do IFRS, Júlio Xandro Heck, salientou que era um momento de celebrar a consolidação de uma importante iniciativa que começou em 2019, quando a instituição tinha o diagnóstico das dificuldades orçamentárias que se intensificavam, sendo necessário ter estratégias de sustentabilidade financeira, juntamente com o compromisso de proteção ao meio ambiente. Destacou que, além da geração de energia solar, o Programa prevê a redução de consumo de energia e de outros recursos, para diminuir custos. O valor economizado poderá ser revertido em mais bolsas de ensino, pesquisa e extensão para os estudantes e possibilitar outras ações institucionais.
A implantação das usinas fotovoltaicas está ocorrendo em 16 campi do IFRS e deve ser finalizada em meados do próximo ano. Os investimentos chegarão a R$ 7 milhões, com recursos extraorçamentários da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) e de emenda da bancada federal gaúcha de deputados e senadores. Estima-se que, no ano de 2024, o IFRS possa produzir 65% da energia que consome (tendo como base os dados do ano de 2022), com a expectativa de atingir uma economia de aproximadamente R$ 1 milhão anuais (a depender do valor nominal da tarifa de energia, enquadramentos tarifários e da rotina de consumo de cada campus). Durante o evento, o Instituto entregou uma moção de agradecimento à bancada federal gaúcha, a qual foi recebida pela deputada federal Reginete Bispo.
O Programa de Eficiência Energética do IFRS é coordenado pela Pró-reitoria de Administração do IFRS, por meio da Diretoria de Projetos e Obras (DPO), e operacionalizado por um Grupo de Trabalho, com servidores da área de engenharia de diferentes campi.