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Campus Osório firma parceria com associação ligada ao Museu de História da Medicina para realização de projeto


Parceria campus e MUHM

Uma parceria firmada pelo Campus Osório com a Associação de Amigos do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (AAMUHM) marca o início de um projeto de pesquisa que vai promover maior alcance do público às obras raras ao mesmo tempo que contribui para sua preservação. Como isto é possível? O coordenador do projeto ‘Preservação e divulgação de acervos históricos da Saúde – A concepção de catálogos digitais para o Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul’, Marcelo Vianna, explica: “Serão produzidos materiais virtuais comentados com a catalogação (quando necessária), a seleção, e a digitalização do acervo documental do MUHM – o que do ponto de vista institucional e histórico contribuirá para salvaguarda dos acervos originais”.

O extrato de acordo de cooperação entre o IFRS – Campus Osório e a Associação de Amigos de História da Medicina do Rio Grande do Sul (AAMUHM) foi publicado no Diário Oficial de União no dia 06 de abril de 2021. Esse projeto é um dos três do campus contemplados pelo edital inédito da Fapergs, de Apoio a Projetos de Pesquisa Aplicada dos Institutos Federais em Parceria com Instituições Demandantes (Edital Fapergs 04/2020). Terá execução até fevereiro de 2023, recebendo recursos para aquisição de equipamentos e atuação de um bolsista. Integram a ação a professora de história Maria Augusta Martiarena de Oliveira, o docente de informática Vinícius Fritzen Machado e a historiadora e museóloga Ângela Beatriz Pomatti, do MUHM.

> Saiba mais na matéria: Três projetos do Campus Osório são selecionados no edital Fapergs e IFs gaúchos

A Associação de Amigos do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (AAMUHM), presidida pelo médico Marcos Rovinski, fará a contrapartida com apoio técnico, contribuindo na catalogação das obras. Criado em 2004, o Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM) é uma instituição voltada para a preservação da memória médica e da história da saúde do Estado. Suas ações centram-se na conservação e organização dos acervos ligados à esta área, bem como de sua comunicação através das exposições.

“O MUHM possui uma importante trajetória no campo da História e Memória da Saúde e da Medicina, mas enfrenta dificuldades técnicas em promover uma maior preservação e divulgação de seu acervo, composto por obras bibliográficas, documentos históricos (arquivísticos) e peças tridimensionais (museológicas). A relevância social do projeto é viabilizar uma maior disseminação do conhecimento histórico a respeito da saúde e da medicina no Rio Grande do Sul, permitindo que pesquisadores e sociedade em geral possam conhecer e entender mais sobre os agentes sociais de época, seus saberes, seus instrumentos de trabalho e suas práticas, de modo a reforçar uma consciência histórica que contribua para compreensão e busca por soluções de problemas de saúde atuais, como a epidemia da Covid-19”, destaca Marcelo Vianna.

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