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Campus Feliz realiza produção de EPI’s e antissépticos à base de etanol


Para ajudar a conter a disseminação do novo coronavírus, o Campus Feliz do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) está produzindo materiais que têm como objetivos ajudar a proteger a comunidade e os profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à doença.

Essas ações têm sido feitas por meio do Projeto de Extensão “Grupos colaborativos para a produção e a distribuição de antissépticos e EPIs nos municípios do Vale do Caí” que visa produzir antissépticos – tanto álcool para higienização das mãos, quanto para limpeza de ambientes – no Laboratório de Química e Meio Ambiente do Campus Feliz, com a participação de servidores, alunos e egressos dos cursos da área de Química da instituição.

Esse mesmo projeto abarca a confecção de máscaras, atividade que está sendo desenvolvida por meio de parceria com membros da comunidade externa do IFRS que possuem máquina de costura e sabem costurar.

A participação como voluntários no projeto contou com as inscrições de 56 alunos ou egressos (27 do Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio; 13 da Licenciatura em Química; e 16 da Engenharia Química) e 11 pessoas da comunidade externa, após campanha realizada em abril. Os voluntários foram contatados pelos coordenadores do projeto para a capacitação, desenvolvida de modo online na semana passada.

Alunas participam da produção de antissépticos

Uma dessas voluntárias é a aluna do 4º ano do Técnico em Química, Stéfani Petry, que queria ajudar de alguma forma e “contribuir para que esse período passe logo. Mesmo nesse tempo de pandemia, é uma experiência gratificante, poder colaborar com a comunidade e aplicar um pouco do que foi aprendido durante os estudos no IF”, destaca.

Alguns voluntários já iniciaram a confecção das máscaras em suas residências e a produção dos antissépticos teve início nesta segunda-feira, 4 de maio, e deve se estender até o final do mês de maio. Conforme a professora Márjore Antunes, coordenadora do projeto, a estimativa é de que sejam produzidos aproximadamente 400 litros de antissépticos  durante o processo no Campus Feliz. Até o momento, já foram produzidos cerca de 20 litros de álcool glicerinado 80% e 20 litros de álcool líquido 70%.

Após a finalização dos antissépticos, os produtos devem ser doados para hospitais e secretarias de saúde de municípios do Vale do Caí. Algumas quantidades já devem ser encaminhadas a partir da próxima semana.

Já com relação às máscaras, a professora Márjore Antunes ainda destaca que serão confeccionadas em torno de 1990 unidades, que irão ser doadas ao Hospital de Montenegro, cujo atendimento é 100% SUS. Também há a previsão de nova doação de tecido para que sejam confeccionadas máscaras para a comunidade e para mais profissionais da saúde.

Agradecer a quem ajudou a ajudar

Embalagens de ketchup servem para armazenar os produtos

Os insumos para a realização do projeto e confecção dos materiais foram adquirido a partir de doações de pessoas jurídicas e físicas:

  • Conservas Oderich S/A, com a doação de 1.000 embalagens de 300 ml ketchup, onde serão armazenados os antissépticos produzidos para distribuição;
  • Comunidade da Igreja Luterana de Feliz, doou insumos para a produção de antissépticos e de máscaras;
  • APAE de Feliz, doou insumos para a produção de antissépticos e de máscaras;
  • Prefeitura Municipal de Vale Real, doou insumos para a produção de antissépticos;
  • Prefeitura Municipal de Harmonia, doação de insumos para a produção de antissépticos;
  • Niura Ramos, doou material para a confecção de 2.000 máscaras;
  • Ledi Maria Trevisan Antunes, participou do vídeo com instruções para a confecção de máscaras;
  • Andrea Jessica Borges Monzón, doou insumos para a confecção de máscaras.
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