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Marcelo Calixto é eleito diretor-geral do Campus Feliz


O professor Marcelo Lima Calixto foi eleito diretor-geral do Campus Feliz do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), através de consulta à comunidade acadêmica, realizada no dia 2 de outubro de 2019 e homologado pela Comissão Eleitoral Central na segunda-feira, dia 07 de outubro de 2019.

Marcelo Calixto recebeu um total de 263 votos, sendo 19 de técnicos administrativos em educação, 26 de docentes e 218 de discentes, o que equivale a 39,09% dos votos válidos. O próximo procedimento é a homologação do resultado na reunião do Conselho Superior da Instituição, a ser realizada no dia 05 de novembro.

Nestas eleições, 8.951 estudantes e servidores do IFRS foram às urnas nos 17 campi e na Reitoria e escolheram, além dos(as) diretores(as)-gerais, também o reitor da instituição. As eleições foram realizadas no dia 2 de outubro de 2019, com homologação dos resultados nesta segunda-feira, 7 de outubro. As posses devem ocorrer a partir de fevereiro de 2020, e os mandatos terão duração de quatro anos.

 

Sobre o novo diretor

Marcelo Calixto tem 53 anos e é natural de Rio Grande. Atua no magistério há 20 anos. Formado em (Letras Português-Espanhol), possui especialização em história e Literatura do Rio Grande do Sul, mestrado em linguística.

 

>> Confira a entrevista com o diretor do IFRS Campus Feliz, Marcelo Lima Calixto:

– Quem é o diretor Marcelo Calixto?

Um ser humano como os demais, sujeito a erros e acertos, e que tem como trajetória de vida uma formação em Letras Português Espanhol pela Universidade Federal de Rio Grande, Mestre em Letras pela Universidade de Passo Fundo e doutorando em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É funcionário público há 20 anos. Deste período, 11 foram dedicados ao ensino na rede estadual e, há 09, atua na federal como professor de Língua Portuguesa do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. De 2011 a 2015 atuou no IFRS campus Ibirubá onde contribuiu como professor, coordenador de ensino e, posteriormente, Diretor de ensino. A partir de 2015, desempenha suas atividades no campus Feliz como professor do Ensino Médio Técnico e do Curso de Letras, onde também esteve coordenador por um período de aproximadamente 02 anos.

 

– Para a próxima gestão do Campus Feliz, o que considera como principais desafios? 

A construção de uma gestão compartilhada com a comunidade, tendo como foco as pessoas, a comunidade, a transparência e a participação, que foram as promessas de nossa campanha.

 

– Quais serão as prioridades? 

Sempre as pessoas, as pessoas em primeiro lugar, as pessoas em segundo lugar e as pessoas em terceiro lugar. Somos humanos trabalhando com humanos e precisamos dialogar. Nossa gestão será COM as pessoas.

 

– Como evitar que a atual conjuntura, com redução de orçamento, comprometa o trabalho do IFRS e no IFRS? 

A redução de orçamento é uma realidade. A forma de lidar com essa redução e de administrar esse recurso mínimo será discutida com a comunidade escolar e os recursos serão aplicados e buscados de acordo com os desejos da comunidade. A comunidade será a prioridade da gestão, por isso discutiremos os caminhos e as soluções sempre juntos. Essa foi a nossa proposta como candidato e acatada pela maioria da comunidade que com certeza tem muitas contribuições para oferecer na busca de soluções para essas dificuldades que não são e não serão poucas. Acreditamos muito na força do coletivo.

 

– O que você espera da comunidade acadêmica?

Uma participação crítica, tomando decisões junto com a gestão, apoiando e/ou criticando sempre que necessário. Todos nós queremos o crescimento do campus Feliz.

 

– O que a comunidade acadêmica pode esperar do processo de transição?

Transparência. A gestão atual já se colocou à disposição para que esse processo ocorra de forma tranquila. Não vejo problemas, uma vez que, como salientamos na campanha, não estamos vivendo em “terra arrasada”. A gestão atual contribuiu muito para o crescimento do campus e tenho certeza que esse processo de transição será constante.

 

– Hoje, como você imagina o IFRS de 2023?

Imagino um IFRS forte e comprometido, cada vez mais, com uma educação pública, gratuita e de qualidade. Acredito num IFRS colaborando cada vez mais na formação dos cidadãos que irão contribuir para a construção de um Brasil democrático, que é o sonho e o objetivo de todos nós.

 

Júlio Xandro Heck é reeleito reitor do IFRS

O professor Júlio Xandro Heck foi reeleito reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) pelos estudantes e servidores. Júlio Xandro Heck foi candidato único e assumirá o segundo mandato como reitor do IFRS. “Em um momento político e econômico bastante complicado para as instituições federais de ensino, o IFRS deu um claro sinal de maturidade institucional e de reconhecimento a nossa gestão com a candidatura única”, observa.

Para o primeiro mandato, o reitor assumiu como pro tempore em maio de 2018, após ter sido eleito em pleito excepcional realizado em março do mesmo ano devido à vacância do cargo, com o falecimento do então reitor, professor Osvaldo Casares Pinto, que havia sido eleito para o quadriênio 2016-2020. O primeiro mandato de Júlio se encerrará em fevereiro de 2020.

Júlio Xandro Heck é natural de Alecrim (RS), tem 42 anos e atua no magistério há 13, período no qual foi também pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IFRS (de 2013 a 2016). É formado em Química Industrial de Alimentos, possui mestrado em Microbiologia Agrícola e do Ambiente, doutorado em Biologia Celular e Molecular e pós-doutorado em Biotecnologia.

 

Sobre as eleições no IFRS

Estudantes regularmente matriculados e servidores são considerados aptos a votar. O voto não é obrigatório e é secreto. A contagem do resultado dá pesos iguais para os votos de cada um dos três segmentos: 1/3 para a manifestação dos professores, 1/3 para a dos técnico-administrativos e 1/3 para a manifestação dos alunos.

 

Leia também:

> Resultados preliminares das eleições para reitor e diretor(a)-geral de campus

> Entenda o processo de escolha dos gestores do IFRS

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