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Projetos e Programas de Extensão


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Desenvolvimento de uma plataforma de marketplace para apoiar a iniciativa Empreendedoras Restinga

Jean Carlo Hamerski

O contexto de vulnerabilidade social e educacional, o qual assola a comunidade da Restinga desde sua formação, torna urgente e necessária a adoção de políticas públicas que visem potencializar as diversas iniciativas locais, já em execução, visando a melhoria das condições de vida dos moradores do bairro. Uma dessas iniciativas é a Associação Empreendedoras da Restinga, uma organização que conta com mais de 240 empreendedoras do bairro que se uniram para fortalecer o empreendedorismo feminino, acreditando no potencial consumidor de uma população com mais de 60 mil habitantes, segundo números oficiais. A presente proposta visa prover meios para a potencialização da economia do bairro Restinga por meio da execução de um projeto de inovação tecnológica que irá atender uma demanda de solução
oriunda da Associação Empreendedoras da Restinga, parceira da presente proposta: desenvolvimento de uma plataforma de marketplace para comercialização de produtos e serviços pelas empreendedoras da Associação Empreendedoras da Restinga. O plano de trabalho prevê o protagonismo dos estudantes na execução das ações planejadas. A proposta também apresenta a parceria uma escola do bairro que terá estudantes participando das ações de extensão previstas no plano de trabalho do projeto de inovação tecnológica. No detalhamento da proposta são mapeados treze objetivos/resultados que se deseja alcançar ao final do projeto relacionados a possíveis impactos sociais no que diz respeito ao fortalecimento da economia local, a promoção do consumo consciente, a busca pela qualidade de vida da comunidade, e melhores perspectivas profissionais e sociais por parte dos estudantes envolvidos.

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Agricultura Urbana na Restinga – Cultivando Hortas Orgânicas na Periferia de Porto Alegre

Jovani Zalamena

O projeto visa criar hortas em Escolas, Centros Assistenciais e em três Condomínios Populares no bairro Restinga, servindo de instrumento para a promoção de atividades de agricultura urbana, educação ambiental e segurança alimentar. Fará parte do projeto duas escolas municipais (Dolores Caldas e Nossa Senhora do Carmo); Centro de Referência de Assistência Social (CRAS); Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas (CAPS AD III) e três condomínios populares. As Escolas participantes pretendem envolver seus estudantes na construção de hortas para produção do alimento que será utilizado nas refeições, tornando um espaço didático de ensino/aprendizagem. Nos Centros serão construídas hortas para envolver os usuários que estão em situação de vulnerabilidade social e/ou dependências químicas e precisam de um espaço de cultivo para ajudá-los na reinserção social e familiar. Nos condomínios serão criadas hortas comunitárias. Os estudantes bolsistas do curso técnico de Agroecologia, com a colaboração de seus professores, técnicos da Emater, auxiliarão na execução do projeto. Em ambos locais, eles contribuirão no planejamento e construção das hortas, no plantio, manejo e colheita das hortaliças. Entendemos que estas são oportunidades dos estudantes colocarem em prática seus saberes e conhecimentos, protagonizando, como moradores do bairro e estudantes, sua emancipação social ao produzir alimentos saudáveis de forma segura e potencializando-se como multiplicadores desses saberes em comunidades vulneráveis. O resultado desse projeto é o conhecimento técnico adquirido, a satisfação das pessoas envolvidas que farão parte e dos beneficiados que estarão consumindo alimentos saudáveis.

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Introdução à Meliponicultura como alternativa de renda sustentável e ecológica na Zona Sul de Porto Alegre/RS

Jovani Zalamena  

A Meliponicultura é a criação e o manejo racional de abelhas sem ferrão objetivando, principalmente, a produção de mel, sendo uma atividade ecologicamente correta, com baixo investimento e boas perspectivas de retorno financeiro. Inicialmente, a meliponicultura era considerada apenas uma atividade de lazer, mas nas últimas décadas começou a despertar um interesse maior como negócio sustentável. O objetivo geral do projeto é divulgar a meliponicultura como atividade produtiva e de lazer, ecologicamente correta, viável e rentável, tornando-se uma ótima alternativa para a geração de renda para famílias e preservação ambiental e cultural para a sociedade. Serão produzidos vídeos sobre os diferentes assuntos da temática meliponicultura e os mesmos serão divulgados e postados no Facebook oficial do Campus Restinga. No IFRS Campus Restinga serão plantadas novas árvores e/ou arbustos nativos com potencial meliponícola para oferta de pólen e néctar próximo ao meliponário. Com o retorno das aulas presenciais que está prevista para acontecer no Campus Restinga a partir de abril de 2022, serão realizadas oficinas e cursos presenciais à comunidade do IFRS, do bairro Restinga e às instituições sociais e de ensino que integram o público alvo do presente projeto. Espera-se como resultados, poder informar, dar visibilidade e capacitar um grande número de pessoas e com isso tornar a produção de abelhas sem ferrão como uma atividade com potencial retorno econômico, viavelmente ecológico e ambiental e socialmente atrativo para a comunidade.

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Agroecologia no IFRS Campus Restinga: melhorando a qualidade do solo para produzir alimentos

Tadeu Luis Tiecher

Hortas e pomares comunitários são espaços de produção coletiva da agricultura urbana, onde trabalham pessoas e famílias que desejam participar do projeto de produção, educação ambiental, geração de renda, diminuição de desperdício e aproveitamento integral dos alimentos. Estes espaços são alternativas para a ocupação benéfica de terrenos em áreas urbanas e para a produção de alimentos, sendo instrumento e forma de ação social voltada a enfrentar as situações emergenciais de fome que afetam os chamados grupos vulneráveis. Tais iniciativas são criadas e desenvolvidas com o propósito de garantir a segurança alimentar para estas famílias, atender a qualidade de vida das pessoas e gerar renda. Nestes locais, os alimentos são cultivados de forma comunitária, com uso de tecnologias de base agroecológica, em espaços públicos urbanos e periurbanos. Neste contexto, propõe-se a organização de uma horta e pomar comunitários no IFRS, campus Restinga, envolvendo servidores, discentes e a comunidade, respeitando a tríade ensino, pesquisa e extensão da instituição. Contudo, para a plena execução dessas iniciativas, faz-se necessário desenvolver práticas de manejo do solo que melhoram suas propriedades físicas, químicas e biológicas, permitindo o crescimento e desenvolvimento das plantas e a obtenção de produtividades satisfatórias. A experiência aqui proposta vem sendo desenvolvida desde o ano de 2018, com o intuito de fortalecer os laços comunitários entre os participantes, a valorização das redes de economia solidária e favorecer a segurança alimentar. Além disso, vai ao encontro das atividades realizadas no âmbito do curso Proeja em Agroecologia do IFRS campus Restinga.

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Gestão coletiva para geração de renda e emancipação de mulheres no bairro Restinga

Thaís Teixeira da Silva

O projeto visa atender mulheres moradoras do bairro Restinga, município de Porto Alegre, e do bairro Campos Verdes, município de Alvorada, em situação de vulnerabilidade social, educacional e econômica, com o objetivo de proporcionar vivências, formação e trocas relacionadas à gestão coletiva de hortas comunitárias e de processos de gestão de comunidades. Para tanto, a metodologia a ser utilizada constará de oficinas , rodas de conversas e dinâmicas que promovam conhecimento a partir do diálogo e da troca de experiências e saberes entre as participantes. Ao todo serão realizados encontros formativos, visitas técnicas, rodas culturais e formação. O projeto integra a formação básica escolar com um itinerário formativo promotor de geração de renda, de segurança alimentar e nutricional e de fortalecimento da cidadania. Incluem o resgate de trajetórias de vida e seus processos formativos que as constituem suas identidades enquanto mulheres e líderes, compartilhando conhecimentos e experiências vivenciadas. A realização e avaliação da proposta inclui sua participação e tem base em convergências nos relatos das participantes percebidos pela equipe. A avaliação do projeto será realizada por todas as participantes no último encontro.

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Observatório da Comunidade: gênero e raça na periferia de Porto Alegre

Thaís Teixeira da Silva

O Observatório da Comunidade é um instrumento do Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Restinga para o diálogo permanente entre a escola e a comunidade (interna e externa), de modo presencial e virtual, além de abarcar projetos e programas acadêmicos que, na perspectiva da pesquisa-ação, envolvam a comunidade do bairro Restinga, onde o campus se localiza. É um repositório de informações, dados, estudos, metodologias sobre o bairro Restinga e sua comunidade. Além disso, propões ações de capacitação e interlocução permanente entre instituição e comunidade, numa retro-transformação a partir da conjunção de diferentes tipos de saberes. É uma ação que vem sendo implantada no Campus Restinga desde o ano de 2013, e utiliza metodologias diversificadas de atuação, tais como oficinas, rodas de conversa, site, informativos, exposições, entre outras. Este ano uma das principais atuações do Observatória será relacionado ao levantamento de dados e realização de formações relacionados à raça e gênero no bairro Restinga.

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Práticas de letramento literário na escola

Nathália Luísa Giraud Gasparini

Dados relacionados à proficiência leitora e às práticas de leitura de literatura são uma preocupação dos gestores e profissionais da educação, e essa é também uma preocupação das licenciaturas em Letras, que formam o que Kleiman (2006) define como agentes do letramento, para atuar nos ensinos Fundamental II e Médio. Esse campo das metodologias de ensino apresenta uma série de problemáticas sobre as quais professores-pesquisadores têm se debruçado, no sentido de compreender como impulsionar o processo de letramento literário dos estudantes. Em pesquisa anterior, a pesquisadora proponente, junto a três bolsistas da Licenciatura em Letras do Campus Restinga, realizou um levantamento bibliográfico com foco na produção de professores-pesquisadores sobre o tema nos últimos 5 anos na Plataforma de Periódicos da Capes. O presente projeto foi concebido a partir da percepção da equipe daquele projeto de pesquisa de que há lacunas e perguntas observadas nesse campo que só podem ser respondidas e desenvolvidas a partir da prática docente; por isso, o presente projeto se trata de uma continuidade da pesquisa realizada, com o objetivo de promover práticas de ensino com foco no letramento literário na Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora do Carmo. A escola integra a mesma comunidade do Campus Restinga e tem promovido ações no sentido da integralização do ensino, buscando também mitigar as desigualdades criadas pela pandemia de COVID-19. Assim, o objetivo do presente projeto é promover oficinas no Ensino Fundamental II nessa escola como estratégia de a) formação de leitores na escola básica e b) formação de professores para a promoção do letramento literário. Busca-se proporcionar aos estudantes da Licenciatura em Letras uma experiência de ação-reflexão-ação de ensino de literatura, atuando para dirimir desigualdades educacionais ocasionadas pela pandemia de COVID-19. No âmbito da pesquisa, busca-se analisar se e como as ações do projeto impactarão os estudantes do Ensino Fundamental II como leitores de literatura, bem como analisar se e como as práticas dos docentes em formação impactarão seu desenvolvimento profissional. A metodologia de pesquisa é qualitativa, por meio de entrevistas semi-estruturadas e gravações das reuniões de planejamento e das oficinas. A análise dos dados será realizada a partir do interacionismo sociodicursivo (BRONCKART; MACHADO; MATENCIO, 2006). Como resultado das atividades de modo geral, espera-se contribuir para o desenvolvimento de práticas de letramento na escola, assim como para o desenvolvimento profissional dos licenciandos. Espera-se, ainda, contribuir para a área da pesquisa em formação de professores para o ensino de literatura.

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Laboratório de Educação Matemática no Campus Restinga

Diana Vega Marona

O Laboratório de Educação Matemática (LEM) já existente no Campus Restinga-IFRS é um espaço que visa a melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem da matemática e disciplinas afins, tendo como público alvo os alunos do campus e das escolas municipais do entorno. Este projeto prevê a manutenção e ampliação das atividades realizadas através do LEM: monitorias com bolsistas e docentes, atendimentos individualizadas para estudantes, oficinas, gincanas, preparação para Obmep e Enem, atendimento a pessoas com necessidades específicas, aulas preparatórias para o processo seletivo (pré-IF), etc. Para execução das atividades são necessários artifícios pedagógicos e preparação didática da equipe, já que as necessidades do nosso público raramente se repetem. Criamos materiais manipulativos (jogos), instrucionais e tecnológicos (software e aplicativos), materiais adaptados para alunos com necessidades específicas, preparamos as oficinas e as visitas nas escolas municipais, enfim, é neste espaço que planejamos como executar as demandas recebidas. A implantação (2018) serviu como uma alavanca para as disciplinas da área de exatas; alunos e professores demonstram entusiasmo na execução de suas tarefas. Seguimos na busca de uma educação pública, gratuita e de qualidade ao alcance de todos!

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Fortalecendo Territórios com Educação Popular, junto ao Cursinho Popular Carolina de Jesus

Mikael Marques de Medeiros

Em conjunto com o coletivo Cursinho Popular Carolina de Jesus (CPCJ) e com a Associação Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo (APCQS), serão disponibilizadas bolsas e materiais para desenvolver ações de formação e ação docente no curso preparatório para o ENEM e os exames vestibulares de Instituições Federais do Rio Grande do Sul. Os bolsistas, em conjunto com educadores populares do CPCJ, após um período de estudo, formação e preparação, irão ministrar aulas para estudantes egressos do sistema público de ensino dos territórios do entorno da APCQS e do Campus Restinga a fim de facilitar seu sucesso nos exames de seleção para ingresso no ensino superior público federal. A ação também desenvolverá um curso virtual de formação docente para educadores populares, a ser ministrado por bolsistas, convidados e membros do CPCJ e APCQS aos licenciandos do Campus Restinga, com possibilidade de participação de outros membros da comunidade interessada, visto que será virtual. Serão realizadas avaliações das ações desenvolvidas.

Contato: [email protected]

Última atualização em 29/05/2023

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