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Campus Restinga promove Formação em Notificação de Violências


O Campus Restinga promove, no dia 05 de junho, a Formação em Notificação de Violências. A capacitação é dirigida a atores estratégicos no atendimento dos serviços e Núcleos do Campus Restinga e a convidados do Centro de Atenção Psicossocial para usuários de Álcool e Drogas (CAPS Ad 3) Girassol e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Restinga e Extremo Sul.
O objetivo é capacitar esses atores no registro de violências interpessoais e autoprovocadas que alimentam o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Os ministrantes são Maurício Polidoro, professor do Campus Restinga, e Francilene Nunes Rainone, da Coordenação das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre.

A formação faz parte do projeto “Análise e avaliação das situações de violência no Estado do Rio Grande do Sul segundo raça/cor, identidade de gênero e orientação sexual: contribuição para o aprimoramento da vigilância em saúde de populações vulneráveis no SUS”, desenvolvido por um grupo de grupo de pesquisadores do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Sul, com financiamento da FAPERGS (Edital PPSUS 2017) e do Ministério da Saúde.  O sistema de notificação de violências foi implantado em 2009 no SINAN e apenas a partir do final do ano de 2014 passou a contemplar as motivações de violência, a orientação sexual e a identidade de gênero das vítimas de violência. Conforme Polidoro, um dos pesquisadores do projeto, o objetivo do curso é dar amplitude ao sistema e aumentar o número de registros, que pode ser feito por instituições de ensino, da saúde, da assistência social, do conselho tutelar e outros que demandarem junto a Vigilância em Saúde do Município. Além da importância da notificação, a qualificação da ficha com o correto preenchimento de campos como raça cor, orientação sexual, identidade de gênero e outras informações referentes ao episódio suspeito ou concretizado de violência são essenciais para melhor diagnóstico das situações, das populações afetadas que, por consequência, implicam em políticas públicas mais coerentes com a realidade social dos contextos onde ocorrem e podem promover a integração dos diferentes setores que dão suporte aos sujeitos mais vulnerabilizados.

 

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