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Estufa dos cursos de Agroecologia recebe o nome de Juliana Meireles


A cerimônia de nomeação da estufa dos cursos de Agroecologia do Campus Restinga ocorreu na noite do dia 19 de maio de 2025, em um momento simbólico e emocionante. O espaço de cultivo de sementes e mudas passa a se chamar Estufa Juliana Meireles.

Juliana Meireles foi discente do curso Técnico em Agroecologia Integrado ao Ensino Médio na modalidade EJA entre 2019 e 2024 e faleceu em 8 de maio de 2024, poucos meses antes de concluir o curso. Conforme a coordenadora do curso, Daniela Sanfelice, ela era uma mulher expressiva, franca e de voz ativa, que cultivou laços com pessoas referências que puderam apoiá-la em suas necessidades e desafios, expressando-se e sabendo pautar seus anseios de forma construtiva: “A cada semestre letivo demonstrava sua grande potencialidade e capacidade de superação, ocupando, articulando e reivindicando os espaços que lhe eram de direito. Juliana fez-se presente nas aulas práticas externas e visitas técnicas a despeito de suas dificuldades. Foi uma educanda que inspirou a todos com quem conviveu, merecendo todo nosso respeito e admiração. Sua partida nos deixou consternados mas terá sempre um lugar honrado nas memórias e corações daqueles com quem partilhou os espaços e caminhos institucionais. No Campus Restinga, seus lugares favoritos eram o Napne e a estufa de mudas”.

Estavam presentes na cerimônia, os familiares de Juliana, amigos, colegas, a presidente da Federação Riograndense de Entidades de Pessoas com Deficiência Física (FREDEF) e coordenadora do Paradesporto da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL), Liza Censi, Direção Geral, Direção de Ensino, coordenações dos cursos de Agroecologia, colaboradores do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne), bolsistas de inclusão e servidores técnicos e docentes do campus.

Logo após, os presentes se dirigiram até o Auditório Mirelle Barcos, onde foi realizada a palestra com Liza Cenci, que sensibilizou os presentes com sua fala potente sobre o combate ao capacitismo. O evento marca o início da campanha “IFRS Campus Restinga contra o capacitismo”. De acordo com a coordendora do Napne, Gisele Fraga do Nascimento, a ação, que será em breve divulgada, se propõe a organizar espaços de diálogo em combate ao capacitismo: “A educação para o convívio na diversidade precisa estar em nosso cotidiano, pois lutamos por uma educação mais inclusiva e de qualidade para todas, todos e todes”.

 

 

 

 

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