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Projeto vai trabalhar o Golbol com alunos do campus e docentes da rede pública


Parece futebol, pois tem goleiras… mas são bem mais largas e baixas. A bola é semelhante a de basquete, só que tem um guizo dentro. Já a disputa ocorre numa quadra como a de vôlei. E tudo isso num silêncio absoluto. Sabe que esporte é esse? É o Golbol, modalidade paralímpica que o Campus Osório vai trabalhar dentro do projeto ‘Viva o Golbol!’. São duas ações propostas: oficinas para os estudantes dos cursos técnicos integrados do campus e evento de formação continuada para professores de educação física das redes municipal e estadual de ensino.

“A proposta visa, através de ações de ensino, pesquisa e extensão, difundir a prática do Golbol no Campus Osório e nas escolas públicas de Osório, proporcionando o contato inicial com o esporte, investigando sobre a participação dos alunos com deficiência visual nas aulas de Educação Física, promovendo formação continuada aos professores da área de escolas públicas da cidade e, por fim, contribuindo para o desenvolvimento do Golbol como ferramenta de inclusão nas aulas de Educação Física”, explica a coordenadora do projeto, professora Mariana Ost.

As oficinas “Ampliando os sentidos através do Golbol”, voltada para os estudantes do campus, será uma atividade extracurricular ofertada de 31 de julho a 25 de setembro de 2019, sempre nas quartas-feiras, das 15h30 às 16h30, na Vila Olímpica. As inscrições serão feitas no local, no primeiro encontro da atividade.

Já o curso de formação “O Golbol como prática de inclusão nas aulas de EF”, que tem como público professores da rede municipal e estadual de ensino, será realizado no dia 23 de outubro no auditório do IFRS – Campus Osório, em horário a ser definido até a abertura das inscrições – previstas para o mês de setembro.

O projeto culmina no evento”Festival de Golbol”, em 13 de novembro, com um dia inteiro de prática de Golbol na Vila Olímpica para estudantes das escolas municiais e estaduais.

 

 > Curiosidades sobre o Golbol:

ESPORTE PARALÍMPICO
O golbol é o único dos mais de 20 esportes dos Jogos Paraolímpicos que não precisou ser adaptado. Ele foi criado na década de 1940 para reabilitar e socializar combatentes que ficaram cegos na II Guerra Mundial. Mas só foi apresentado nos Jogos de Toronto 1976.

JOGO
Disputado entre duas equipes com três atletas (os alas e o central). Eles têm a função de arremessar e defender. A bola deve tocar em determinadas áreas da quadra para que o lance seja considerado válido. O objetivo é marcar gols.

QUADRA
Tem as mesmas dimensões da quadra de vôlei (9m de largura e 18m de comprimento). Em cada lado, há uma goleira 9m de largura e 1m30cm de altura. A linha do gol e algumas outras linhas importantes são marcadas por um barbante preso com fita adesiva, permitindo que os atletas possam senti-las.

BOLA
É parecida com a de basquete. Pesa 1,25 kg e tem guizos em seu interior para que os jogadores saibam a sua direção.

TEMPO
Uma partida tem dois tempos de 12 minutos. No entanto, o jogo pode ser encerrado a qualquer momento caso uma equipe alcance a diferença de dez gols no placar. Essa situação é chamada de game.

ATLETAS
É permitida a participação de atletas cegos ou com deficiência visual. Todos jogam vendados para ficar em igualdade.

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