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IFRS celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha


Eventos Dia da mulher negra latino-americana

Celebrado no dia 25 de julho, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha,  não é apenas uma data de celebração, é uma data em que as mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais refletem e fortalecem as organizações voltadas aos direitos sociais de mulheres negras e seus esforços em combater as diferentes opressões.

No Brasil, em 2 de junho de 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987, o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, homenageando uma das principais mulheres, símbolo de resistência e importantíssima liderança na luta contra a escravização.

E para marcar essa data tão importante para a história, o Núcleo de Ações Afirmativas (Naaf), o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabs) e o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidades (Nepegs) do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) divulga uma programação especial. Veja abaixo:

 

20 de julho

– 19h- Mulheres negras a política: democracia e representatividade, com Beatriz Lima e Karen Santos, Campus Bento Gonçalves, transmissão pelo canal do YouTube do Campus BG

 

23 de julho

19h –  Feminismo Negro, com Rudiléia Paré Neves – Neabi Campus Caxias do Sul, trasmissão pelo Google meet

 

24 de julho

9h30 – Roda de Leitura:  Escrevivência, em Conceição Evaristo, com Giselle Maria Santis de Araujo, Neabi e Nepgs Campi Farroupilha e Alvorada, transmissão pelo canal do YouTube Campus Farroupilha

 

25 de julho

Card convite para que as mulheres negras (Cis e Trans) do campus gravem um vídeo com uma frase que represente o momento em que você se percebeu mulher negra. Essa ação terá seguimento com produção posterior de vídeo que será postado no IGtv do Campus Porto Alegre. –  Nepgs, Neabi e Comunicação Campus – Divulgado em: https://www.instagram.com/ifrspoa/

 

27 de julho

– 19h30min – Roda de Conversa: Vivências de empoderamento da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha. Palestrantes: Alida Corey Arango Cruz; Marlina Oliveira; Lilian Yasmin Biessek Braga. Mediadora: Claudia Turik. Transmissão pelo Facebook do Nepgs Campus Erechim

 

28 de julho

– 19h – 1º Tessituras e Narrativas: conexões em rede. Palestrantes: Cristiane Sobral, Cândida Soares, Helenice Farias, Laura Teixeira, Silviane Ramos e Mediadora: Aline Oliveira. (Campus Canoas; IFMT campus Juína; UFMT, UNEMAT e SEDUC-MT). Transmissão https://www.even3.com.br/tessituras2021/

 

29 de julho

– 19h – 1º Tessituras e Narrativas: conexões em rede. Palestrantes: Cristiane Sobral, Cândida Soares, Helenice Farias, Laura Teixeira, Silviane Ramos e Mediadora: Aline Oliveira. (Campus Canoas; IFMT campus Juína; UFMT, UNEMAT e SEDUC-MT). Transmissão https://www.even3.com.br/tessituras2021/

– 19h-  Racismo Estrutural, com Luciana de Oliveira Dias do Naaf Campus Vacaria. Inscrição em https://forms.gle/EuSjTfmsUhXqcR1B7 

 

Saiba mais

Há motivos de sobra para que eventos de conscientização e debates ocorram a cerca do Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, como explica a Assessora de Relações Étnico-Raciais do IFRS, Alba Cristina Couto dos Santos: “Segundo o censo realizado pelo IBGE, mais de 50% da população do Brasil é negra. Na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes, de acordo com a Associação Mujeres Afro. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), dos 25 países com os maiores índices de feminicídio do mundo, 15 ficam na América Latina e no Caribe, e o Brasil tem o maior índice de feminicídios da América Latina. De acordo com o Atlas da Violência de 2020, entre 2017 e 2018, houve uma queda de 12,3% nos homicídios de mulheres não negras, entre as mulheres negras essa redução foi de 7,2%. Analisando-se o período entre 2008 e 2018, essa diferença fica ainda mais evidente: enquanto a taxa de homicídios de mulheres não negras caiu 11,7%, a taxa entre as mulheres negras aumentou 12,4%. Em 2018, 68% das mulheres assassinadas no Brasil eram negras. Enquanto entre as mulheres não negras a taxa de mortalidade por homicídios no último ano foi de 2,8 por 100 mil, entre as negras a taxa chegou a 5,2 por 100 mil, praticamente o dobro. Acreditamos que esta data marca a interseccionalidade, o que é  muito relevante no momento atual. Por isso, gostaríamos de convidar a todos que participem dos eventos realizados pelos nossos campi“.

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