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Acervo Djamila Ribeiro, do NEPGS, ocupa espaço na biblioteca do campus


Inauguração Acervo Djamila Ribeiro

Foi inaugurado na tarde de quarta-feira, 30 de março, na biblioteca do campus, o acervo Djamila Ribeiro, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade (NEPGS) do Campus Osório. Além de membras do núcleo, o momento contou com a presença da diretora-geral Flávia Twardowski e da diretora de Ensino Fabiana Leindeker da Silva.

 

 

São 20 títulos, sendo 27 livros e 28 periódicos, que estão disponíveis para acesso da comunidade. > Confira a lista completa do acervo. Há obras de destaque com relação aos temas gênero, sexualidade, feminismo, racismo e educação para a diversidade, tais como: ‘Lugar de fala’ e ‘Quem tem medo do feminismo negro?’, de Djamila Ribeiro; ‘Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista’, de Guacira Lopes Louro; ‘Empoderamento’, de Joice Berth; ‘Racismo recreativo’, de Adilson José Moreira; ‘Gênero em termos reais’, de Raewyn Connell e ‘Diversidade sexual na educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas, da Coleção Educação para Todos.

A presidente do NEPGS à época, professora Luciane Senna Ferreira, conta que a ideia do acervo surgiu em 2018, com uma campanha de doação de livros promovida pela professora Aline Fraga, que atuava como substituta na área da administração e é integrante do NEPGS. “Com a mobilização dos servidores e servidoras do campus e dos próprios integrantes do núcleo iniciamos o acervo. Em consenso, optamos por batizar com o nome da filósofa e escritora Djamila Ribeiro por sua representatividade e popularidade como ativista negra e por ter livros importantes e com uma linguagem acessível”.

No mesmo ano, o grupo contatou Djamila pedindo autorização para colocar seu nome no acervo. Com a aprovação veio também a doação de toda a coleção dela, ‘Feminismos plurais’. Com o retorno às atividades presenciais no campus, os membros do núcleo decidiram que os livros precisavam estar em um local com melhor acesso para todos, e que a biblioteca seria ideal para isso. “E isso é um marco importante, um avanço, ter numa instituição, na biblioteca, um acervo direcionando a um núcleo de gênero e sexualidade, com temática e nome específico”, reforça a professora Luciane.

Catia Gemelli, atual presidente do NEPGS e também Assessora de Gênero e Sexualidade do IFRS ressalta o apoio fundamental da bibliotecária do campus, Luana Lopes, para que a disponibilização do acervo fosse possível. E conclui: “O acervo surgiu de esforços pessoais de integrantes do NEPGS, mas representa uma demanda coletiva e que, por isso, precisa ser institucionalizada. Queremos ampliá-lo, sempre nos pautando na interseccionalidade dos diversos marcadores sociais de diferença que se relacionam com as discussões de gênero e sexualidade, tais como: raça/etnia, classe e pessoas com deficiência.”

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