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Projetos de extensão para enfrentar desafios da calamidade podem solicitar apoio financeiro


Projetos de extensão voltados ao enfrentamento de desafios impostos pela catástrofe climática no Rio Grande do Sul poderão solicitar auxílio financeiro e bolsas. Um edital de apoio foi publicado pela Pró-reitoria de Extensão (Proex) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) nesta sexta-feira, 21 de junho de 2024.

Serão selecionadas ações que proponham soluções de inovação, empreendedorismo ou assistência social para o atendimento das comunidades, a redução dos impactos ou a recuperação de áreas afetadas pelas chuvas (confira, ao final do texto, exemplos de questões que podem ser abordadas).

Por projeto, é previsto até R$ 4.800,00 para despesas de custeio e um valor equivalente a até 28 horas semanais referentes a bolsas. Para solicitar auxílio, o coordenador do projeto deve ser servidor efetivo do IFRS. Para solicitar bolsas, a coordenação pode ser de servidor efetivo, temporário ou visitante da instituição. Na equipe executora são permitidos colaboradores externos e estudantes voluntários.

O prazo para submissão de propostas vai de 27 de junho a 02 de julho de 2024. Confira os detalhes no edital e anexos.

 

Questões que podem ser abordadas nos projetos de extensão:
  • Educação comunitária e planos de evacuação;
  • Programas de apoio aos idosos;
  • Programa de atividade física, saúde e esporte para a população;
  • Prevenção de doenças e promoção da saúde em áreas atingidas;
  • Educação e capacitação para pessoas em privação de liberdade;
  • Gestão de resíduos pós-enchente e deslizamentos;
  • Programas de revitalização e reflorestamento de áreas atingidas;
  • Desenvolvimento de aplicativos móveis para alertas de enchentes e deslizamentos;
  • Capacitação de voluntários para ações de emergência;
  • Capacitação em primeiros socorros e preparação para emergência;
  • Desenvolvimento de planos de reconstrução sustentável;
  • Atividades formativas e de comunicação sobre desastres;
  • Programas de educação ambiental e prevenção de desastres;
  • Ações de arte em suas diferentes linguagens, para apoio às expressões acerca da situação de calamidade;
  • Desenvolvimento de planos de segurança escolar;
  • Projetos de saúde e higiene nas escolas;
  • Bibliotecas móveis e recursos de aprendizado;
  • Programas de suporte acadêmico e tutoria;
  • Projetos de capacitação profissional com foco na economia solidária, no cooperativismo popular e na geração de renda para as famílias desabrigadas;
  • Assessoria à implantação de projetos de reuso e acesso à água potável em áreas vulneráveis;
  • Projetos de mapeamento coletivo das áreas de risco e elaboração de planos de contingência em parceria com órgãos públicos e organizações da sociedade civil;
  • Combate à desinformação e comunicação comunitária;
  • Desenvolvimento de planos de emergência elaborados com base em análises meteorológicas;
  • Desenvolvimento sustentável em comunidades quilombolas;
  • Saúde e educação adaptada para comunidades indígenas;
  • Auxílio no acesso da população aos recursos assistenciais do governo;
  • Ações voltadas ao apoio ao resgate e cuidado de animais atingidos por enchentes e deslizamentos;
  • Projetos e ações de recuperação do patrimônio material cultural/histórico atingidos por enchentes e deslizamentos;
  • Ações voltadas aos pequenos agricultores.
  • Apoio e orientação para reparos e consertos de equipamentos eletrônicos e de eletrodomésticos;
  • Apoio e orientação para recuperação e reformas de bens móveis e imóveis;
  • Apoio à recuperação dos aparelhos artístico-culturais danificados pela calamidade.
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