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Estudante do IFRS Campus Feliz conquista prêmio na 21ª edição da Febrace
Seguindo a tradição dos últimos nove anos, mais uma vez o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), conquistou prêmios na Feira brasileira de ciências e engenharia (Febrace). Essa é a 21ª edição da Feira e a décima que o IFRS participa, porém a primeira em que o Campus Feliz esteve representado. O evento ocorreu de 20 a 24 de março de 2023, no Inova USP, em São Paulo/SP.
O projeto Reciclagem ecoeficiente do vidro na produção de blocos cerâmicos: uma solução para diminuição do lixo ambiental, da estudante do curso Técnico em Administração Victoria Zimmer Gomes, orientada pela professora Cínthia Gabriely Zimmer, ganhou o Quarto lugar em Engenharias.
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Outros três projetos desenvolvidos por estudantes do Campus Osório do IFRS também conquistaram premiação no evento.
Sobre a Febrace
Promovida anualmente pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e realizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), a Febrace é a maior mostra brasileira de projetos científicos em abrangência e visibilidade. Além de mostra, promove ações com o objetivo de estimular a cultura científica, a inovação e o empreendedorismo na educação básica e técnica, despertando novas vocações nessas áreas e induzindo práticas pedagógicas inovadoras nas escolas.
Confira o resumo do projeto
O projeto teve por objetivo investigar uma forma de reduzir a poluição do meio ambiente causada pelo descarte inadequado do resíduo de vidro, visando alguma aplicação industrial. Primeiro foi estudada a inserção desse resíduo no processo produtivo de uma olaria, em que foi possível confirmar a viabilidade técnica e operacional na produção de blocos cerâmicos, com ganhos nas propriedades.
Em uma nova fase, a pesquisa apresenta uma abordagem sobre o custo-benefício da adição do resíduo nesse mesmo componente, como uma alternativa para obter um produto com menor quantidade de recursos naturais, melhores propriedades, menor temperatura e tempo de queima, agregando valor ao produto. Para isso, foram preparadas amostras de argila com adições de 20% de resíduo de vidro moído e então testadas quanto à absorção de água, resistência mecânica, quanto ao tempo e temperatura de queima. A partir dos resultados obtido, a pesquisa concluiu que essa proposta é uma alternativa mais sustentável, eficiente e viável tecnologicamente.