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Comunidade pode prestigiar exposição sobre as cores e a cultura senegalesa


Está aberta até o dia 30 de novembro, no Campus, a exposição fotográfica Senegal, cores e cultura, da jornalista e pesquisadora Juliana Rossa. O trabalho é reconhecido nacionalmente, tendo inclusive algumas de suas obras classificadas para a XX Bienal de Arte Fotográfica Brasileira em Cores em 2017. A visitação é livre e a comunidade está convidada a prestigiar as 17 obras exibidas nos corredores do IFRS.
As fotografias da exposição Senegal, Cores e Cultura foram feitas durante viagem de Juliana Rossa ao Senegal para realização de pesquisa de campo para sua tese de doutorado, que trata sobre a poética vocal dos cantos religiosos murides (muridismo é uma fraternidade muçulmana praticada pela maioria dos senegaleses). A viagem, de duas semanas, ocorreu no mês de março de 2017. Os registros selecionados e editados por Marcia Marchetto para a exposição são recortes das vivências de Juliana durante seu percurso etnográfico, que envolveu visitas, principalmente, às cidades senegalesas de Dakar, Touba e Diurbel. Dessa forma, a composição da exposição tem como temática principal locais e eventos religiosos, não deixando, é claro, de apresentar aspectos da paisagem cultural do Senegal captados durante os deslocamentos de Juliana pelo país.
A exposição faz parte da Semana da Consciência Negra no Campus. As atividades também contaram com palestra sobre cotas, exibição de filme sobre Ben Carson (neurocirurgião negro), além de uma série de intervenções artísticas dos estudantes. Discentes estão expondo em cartazes nas paredes do campus, mensagens a favor da diversidade, da representatividade e do respeito. No quadro de giz do pátio, a comunidade está convidada a interagir desenhando flores ao redor da imagem que representa a força do povo negro.

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