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Projetos do campus conquistam oito premiações na FBJC


Pesquisas foram premiadas na FBJC

Cinco projetos de pesquisa de estudantes do Ensino Médio Integrado representaram o Campus Osório na 2ª edição da Feira Brasileira de Jovens Cientistas (FBJC), evento virtual realizado de 23 a 27 de junho de 2021. Destas, quatro conquistaram prêmios, somando oito reconhecimentos. Um dos projetos recebeu quatro destaques, além de dividir o posto de mais premiado do evento com um estudo do Paraná. Confira:

O estudo buscou uma solução para alavancar a economia circular de brechós e associações da região do litoral norte gaúcho. Para isso, realizou o mapeamento de 35 brechós e quatorze associações femininas nas cidades de Capão da Canoa, Osório e Tramandaí. O primeiro resultado foi a criação de um aplicativo de celular inovador no mercado internacional tecnológico, com o modelo de testes disponível no Google Play, e que funcionará como uma loja virtual. A pesquisa tem orientação da professora Flávia Twardowski e coorientação do docente Cláudius Jardel Soares.

 

Cientes de que a presença de microplásticos (plásticos menores que 5mm) nos oceanos traz impactos graves aos animais marinhos e à saúde humana, através da ingestão de água e de animais contaminados por essas partículas, buscou-se pesquisar mais sobre os impactos e a existência do material nas praias do Litoral Norte gaúcho. Como resultados parciais, mediante de revisão bibliográfica, foi possível identificar a incidência de macroplásticos e microplásticos nas praias de Capão da Canoa e Cidreira. Nos próximos passos do projeto, há o intuito de analisar águas superficiais das cidades citadas e também de Osório para, posteriormente, produzir um material a partir dos resíduos da laranja que remova ou reduza microplásticos em solução aquosa.

 

Busca uma alternativa para a poluição causada pelos polímeros sintéticos através da produção biotecnológica de um polímero biodegradável, utilizando o resíduo agroindustriais oriundos da produção de suco de uva. Se as quantidades de produção, consumo e descarte desse material não mudarem, estima-se que até o ano de 2050 existam mais plásticos que animais presentes no ambiente marinho. Somente no Brasil são produzidos cerca de 110 milhões de toneladas de plástico todos os anos, sendo o 4º país que mais produz lixo plástico em escala mundial. O polímero desenvolvido no estudo apresentou características de maleabilidade e flexibilidade.

 

Tem por objetivo buscar alternativas naturais a partir de culturas presentes no estado para promover o controle da doença foliar sigatoka-amarela, que atuam necrosando as folhas da bananeira. A bananicultura é um dos principais agronegócios mundiais e fungo Mycosphaerella musicola, a principal praga do cultivo no Brasil. Quando não controlada, pode induzir a perdas totais. Ensaios experimentais utilizando extrato aquoso de alho (Allium sativum) em concentração igual ou superior a 5% mostrou ser eficaz na inibição in vitro do agente fitopatógeno da sigatoka-amarela, surgindo como uma solução alternativa, inovadora, sustentável e economicamente viável em relação aos meios de controle químico convencionalmente adotados.

 

Os objetivos da pesquisa concentram-se em entender o papel dos micros nos anos 1980, como os usuários da época adquiriram conhecimentos sobre microcomputação através da linguagem BASIC, além da preferência da sociedade sobre assuntos relacionados com educação e tecnologia através da recorrência de assuntos publicados e retorno dos leitores. Foi possível concluir que os micros tinham um papel indefinido, tendo utilidades diversas em várias áreas. Os códigos com diferentes finalidades e livros direcionados de computação infantil, de entretenimento e de aplicações comerciais, mostram a intenção de atingir todo tipo de público, de crianças até jovens e trabalhadores.

 

Sobre o evento 

A Feira Brasileira de Jovens Cientistas (FBJC) foi idealizada para ser totalmente online, mesmo antes da pandemia do coronavírus. É organizada por jovens brasileiros com experiência em pesquisa, entre as quais a egressa premiada do Campus Osório, Juliana Estradioto. O objetivo do evento é democratizar o acesso às oportunidades científicas.

A edição deste ano contou com worshops, palestras, atividades culturais e Maratona de Inovação – com desafios voltados à inovação, criatividade, resolução de problemas e design thinking. Participaram 242 escolas, de 23 estados e do Distrito Federal.

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